Mangá Assassination Classroom é banido em escolas nos EUA

Melo

Mangá Assassination Classroom é banido em escolas nos EUA

O popular mangá Assassination Classroom, de Yusei Matsui, foi alvo de uma nova polêmica nos Estados Unidos. Um distrito escolar em Horry County, Carolina do Sul, anunciou em 15 de novembro a remoção do título das bibliotecas escolares após reclamações de uma mãe de um estudante do ensino médio. A decisão, conforme as regras do distrito, não poderá ser revista por pelo menos cinco anos.

A denúncia apontou que o mangá continha “diversas páginas com imagens de armas, facas e conteúdo sexualizado”, incluindo cenas de personagens femininas jovens em roupas íntimas. O título já havia sido retirado das prateleiras em outubro para análise, e o veredito final confirmou a exclusão permanente da obra nas escolas da região.

Assassination Classroom acompanha uma turma de alunos do ensino médio encarregados de assassinar seu professor, uma criatura alienígena com superpoderes que ameaça destruir a Terra ao final do ano letivo. Publicado originalmente na revista Weekly Shonen Jump entre 2012 e 2016, o mangá também foi adaptado para um anime em 2015, com 47 episódios. Classificado como shonen, seu público-alvo são jovens adolescentes, mas o tom violento da obra tem gerado controvérsias frequentes.

Essa não é a primeira vez que Assassination Classroom enfrenta restrições nos EUA. Em março de 2023, uma escola na Flórida removeu o título após várias reclamações, e um distrito em Wisconsin também eliminou o mangá de suas bibliotecas digitais.

Outros títulos populares também foram banidos recentemente. O mangá Sasaki & Miyano, de Sho Harusono, que aborda o romance entre dois colegas de escola, foi removido de escolas da Flórida em 2024. Apesar de classificado como apropriado para adolescentes e sem conteúdo explícito, as queixas alegaram que a obra “não agrega valor” ao ambiente escolar e criticaram a presença de narrativas LGBTQIA+.

A onda de proibições reflete debates mais amplos sobre diversidade, censura e o acesso de jovens a temas considerados sensíveis. Essas decisões têm levantado discussões intensas sobre a liberdade de expressão e o papel da literatura em abordar questões complexas para as novas gerações.

Fonte: ANN

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