Maquiador de Pinguim revela os desafios de transformar Colin Farrell para a série

William Prado

Maquiador de Pinguim revela os desafios de transformar Colin Farrell para a série

O maquiador responsável pela transformação de Colin Farrell em Pinguim, Mike Marino, detalhou o processo de criação da impressionante maquiagem protética utilizada pelo ator na nova série da DC, que estreia em breve no serviço de streaming Max.

Após sua primeira aparição no filme Batman, Farrell retorna ao papel de Oswald “Oz” Cobblepot em Pinguim, série que se passa entre os eventos do primeiro filme e a sequência, Batman: Parte II.

Em entrevista concedida à Screen Rant, Marino compartilhou os desafios de recriar o personagem para a televisão. O processo de aplicação da maquiagem protética é bastante complexo e exige várias horas de preparação.

No início, a equipe demorava cerca de quatro horas para transformar Farrell no icônico vilão. No entanto, após ajustes e refinamentos, o tempo foi reduzido para aproximadamente duas horas e meia.

“No começo de qualquer filme ou série, você experimenta muitas coisas e tenta descobrir como fazer melhor. Chegamos a reduzir o tempo para cerca de duas horas e meia por dia,” explicou Marino.

Ele também mencionou que, em alguns dias de filmagem, Farrell começava o processo de maquiagem às 2h da manhã, dependendo do horário das gravações. “Filmamos o dia todo e torcemos para que a maquiagem não se desfaça,” completou o maquiador.

Além de todo o trabalho de preparação, há também o desafio de manter a maquiagem intacta durante as filmagens. Segundo Marino, “o interessante é que tudo acontece ao vivo durante as gravações”.

Ele destacou que o movimento das roupas, o suor de Farrell e até o posicionamento da cabeça do ator podem desgastar a maquiagem ao longo do dia.

Para evitar problemas, a equipe de maquiagem estava sempre atenta para fazer reparos durante as filmagens.

Outro ponto interessante da entrevista foi a comparação entre o trabalho realizado no filme Batman e a série Pinguim.

Marino explicou que, no filme, o ator estava mais pesado no início das filmagens devido a um projeto anterior, mas acabou perdendo cerca de 18 quilos durante o processo.

Isso fez com que a equipe tivesse que “reconstruir a maquiagem três vezes” ao longo do filme. Já na série, a condição física de Farrell permaneceu estável, o que facilitou o processo de criação e aplicação da maquiagem.

“Na série, seu peso se manteve o mesmo, o que nos permitiu manter uma continuidade na maquiagem. Tivemos que reconstruir a maquiagem novamente, mas com a vantagem de que o ator não estava mais mudando sua aparência,” explicou Marino.

Além disso, ele destacou que, apesar das tecnologias avançadas usadas na série, como novos tipos de silicone e métodos de moldagem, a maior parte dos materiais utilizados foi a mesma do filme.

Embora a transformação de Farrell tenha sido complexa em Batman, Marino afirmou que o trabalho na série Pinguim foi ainda mais difícil.

Isso se deve ao fato de que, enquanto o filme tinha cerca de 30 a 35 dias de filmagem com Farrell caracterizado como Pinguim, na série o ator passa muito mais tempo em cena.

“Na série, ele está em maquiagem cerca de 80 a 85 vezes, o que é muito mais desgastante e desafiador”, revelou Marino.

Com a série prestes a estrear no dia 19 de setembro, a expectativa é alta para ver novamente a transformação impressionante de Colin Farrell em Pinguim.

O trabalho de Mike Marino e sua equipe promete continuar surpreendendo o público com a qualidade das próteses e a dedicação ao personagem.

FONTE: ScreenRant

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