Marvel não fará filmes com equipes de heróis após Vingadores 4

O Universo Cinematográfico Marvel é sem dúvida alguma um dos projetos mais lucrativos da gigante do entretenimento. Os próximos filmes da franquia Vingadores vão trazer um gigantesco elenco de heróis dos quadrinhos, em uma proporção que parece ser algo quase impossível. Pelo visto, até mesmo a Marvel reconhece que a ideia acabou indo longe demais.

Uma nova informação revelada por Josh Brolin, que recebeu o papel de Thanos em todas as obras posteriores ao primeiro filme dos Guardiões da Galáxia, parece indicar que a Marvel chegou finalmente ao seu limite. O trabalho de coordenar tantos atores ao mesmo tempo, tantos vilões, tantas histórias paralelas é algo que se tornou grande demais até mesmo para a empresa.

Em uma entrevista com o Collider, Brolin revelou que, na sua visão, Vingadores 4 deve ser o último grande projeto envolvendo a participação de tantos heróis. Obviamente isso não significa que a Marvel vai parar de expandir o seu universo, mas que ao menos por um tempo, a empresa vai se focar em filmes com uma escala menor, envolvendo personagens em aventuras solo ou com um escopo reduzido.

Durante a sua entrevista, o ator citou:

“Eu acho que eles estão mostrando muito abertamente e sem rodeios a opinião de que ‘nós nunca mais faríamos isso novamente. Vai ser apenas essa vez. Colocar tantos atores bem sucedidos em conjunto é uma grande dor de cabeça, mas valeu a pena. Estamos fazendo dois filmes. Um logo após o outro e isso é o nosso limite. Então, iremos em outra direção, mas este é um projeto muito, muito, muito obviamente ambicioso, que achamos que vai valer a pena em um sentido amplo’.”

Ainda que essa notícia possa ser decepcionante para muitos fãs da empresa, Kevin Feige já havia deixado várias dicas de que esse seria o futuro provável do Universo Cinematográfico Marvel, trazendo filmes mais diretos e focados em apenas um ou dois heróis. Vendo pelo lado bom, isso significa que as próximas produções poderão explorar mais cada personagem, com uma profundidade impossível em uma obra cheia de estrelas.