Mass Effect Andromeda: confira as análises que o jogo tem recebido

Daniel Amigo

Mass Effect Andromeda: confira as análises que o jogo tem recebido

O embargo das resenhas de Mass Effect: Andromeda terminou, e os milhares de críticos de toda a internet finalmente puderam revelar as suas impressões sobre o quarto jogo da franquia. De forma geral, as análises estão sendo bem… Mornas. Boa parte das análises citam problemas na narrativa, bugs, quests desinteressantes e outros problemas que acabam atrapalhando bastante a diversão.

Mass Effect: Andromeda é um RPG desenvolvido pela BioWare e publicado pela Electronic Arts para PlayStation 4, Xbox One e Microsoft Windows. O jogo é um sucessor espiritual de Mass Effect 3. O jogo começa na Via Láctea, durante o século XXII, onde a humanidade está planejando povoar novos mundos na Galáxia de Andrômeda como parte de uma estratégia chamada “Iniciativa Andrômeda”. O jogador assume o papel de Scott ou Sara Ryder, recrutas militares inexperientes que se juntam à Iniciativa.

Confira abaixo algumas das análises publicadas:

  • Eurogamer (sem nota)

“Boa parte das missões de Andrômeda são trabalhosas – vá até um ponto, escaneie 10 unidades de Remnant remanescentes, encontre cinco depósitos de minério para um preguiçoso que está esperando no Nexus, exploda três postos avançados e assim por diante. Tal tarefa tediosa se torna ainda pior por alguns detalhes e complicações desnecessárias – em um universo com comunicações FTL (“Faster Than Light”, mais rápidas do que a luz) e implantes de AI craniais, você não consegue verificar o seu e-mail, escolher protótipos de arma para pesquisar ou fazer chamadas por vídeo sem que você volte até o Tempest.”

  • IGN (7.7 / 10)

“Você tem muitas opções de romance para ambos os sexos, incluindo o mesmo sexo e até inter-espécies, e quando você se esforça para conversar com eles e fazer tarefas para eles (que muitas vezes envolvem explodir robôs ou matar algum fora da lei) para ascender as chamas de seu relacionamento, você recebe uma cena explicitamente para maiores de idade, de sexo, em um estilo que a série Mass Effect jamais viu antes. A reação da minha esposa ao me ver finalizar o evento com a personagem Cora foi de afirmar, simplesmente, que ‘isto é pornô, e é estranho’. Ela não está errada – especialmente quando você percebe que a versão masculina do Ryder removeu todos os pelos abaixo do pescoço – mas eu diria que é um pornô de bom gosto, graças ao contexto das conversas que levam até o surgimento da cena.”

  • Polygon (7.5 / 10)

“O sistema de inventário ainda é um desastre, com dezenas de armas e armaduras com níveis adicionais, juntamente com as modificações. Cada uma delas pode ser encontrada, comprada ou construída, mas o sistema de crafting depende de pesquisa e desenvolvimento que é feito separadamente, o que exigem diferentes recursos…

Isso soa como uma bagunça? Porque é uma bagunça. E não ajuda nada o fato de que a interface do usuário é mal equipada para a tarefa, juntamente com algumas decisões de design verdadeiramente confusas. Por exemplo, você não pode mudar de equipamento a menos que você esteja em uma estação de carga, o que significa não equipar esse novo rifle ou mudar de armas até que você não esteja mais em uma missão. Mudar entre os perfis de habilidade requer pausar o jogo, escolher a opção de perfis e fazer uma seleção, o que é um monte de menus para algo que você provavelmente vai querer fazer no calor do momento. Você também pode ter apenas três habilidades equipadas de cada vez, e para mudá-las você precisa novamente entrar em um menu. Isso tudo é uma merda. É complicado e lento, e desencoraja o uso dos elementos do jogo.”

  • GameSpot (6/10)

“Infelizmente, há uma nuvem escura pairando sobre tudo isso: questões técnicas. As animações faciais realmente não parecem boas, mas os problemas vão além. No PS4, o framerate está completamente inconstante dentro e fora das cenas de ação. Tanto no PS4 como no PC, encontrei vários problemas de áudio, mais notavelmente várias linhas de diálogo tocando ao mesmo tempo, cobrindo umas às outras. Eu também vi outras falhas aleatórias, como personagens que não apareciam durante as conversas, sair de uma conversa para me encontrar em um lugar bemo longe de onde eu estava anteriormente, e inimigos que caíram através da geometria do cenário. Nenhuma dessas questões tornou o jogo impossível de se jogar, mas eles foram visíveis e incômodas.

  • PC Gamer (8/10)

“A outra questão inevitável é a animação: a sincronização dos lábios dos jogos originais estava longe de ser perfeita, mas na média ela era aceitável. Em Andrômeda às vezes é melhor, mas frequentemente é muito pior, e a coisa engraçada sobre a animação é que você só realmente presta atenção nela quando algo vai mal. Há cenas complexas aqui que não teriam sido possíveis em um jogo anterior de Mass Effect, mas também há muitos casos em que alguém passa um momento dramático gemendo como se fosse uma vítima de um taser. Com o passar do tempo, foi algo que eu notei cada vez menos, mas no início é algo muito aparente que torna um início lento de jogo algo ainda mais difícil de se conectar.”

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