Mandante do assassinato de ‘Homem-Aranha’ é condenado à prisão

José Elias Mendes

Mandante do assassinato de ‘Homem-Aranha’ é condenado à prisão

Uma história mergulhada em tragédia e emoções profundas em Xaxim, Santa Catarina, na qual a vida de Bruno Vianna, um animador de eventos que também se vestia como Homem-Aranha, foi brutalmente ceifada.

Em um desfecho aguardado por muitos, a justiça finalmente pronunciou sua decisão sobre um crime que chocou o município.

O homem, acusado de orquestrar a morte brutal do animador de eventos de 26 anos, foi condenado a 13 anos de reclusão em regime fechado.

A pena imposta reflete a gravidade de um ato duplamente qualificado por motivos fúteis e pela utilização de meios que impediram a defesa da vítima, além de incluir a corrupção de menores.

A condenação aconteceu após um julgamento que durou quase nove horas em Xaxim, sob os olhares atentos de uma comunidade abalada pela violência.

O Ministério Público de Santa Catarina, autor da denúncia, conseguiu demonstrar a culpabilidade do réu num caso que, até então, deixava muitas questões no ar.

O crime, ocorrido na noite de 10 de novembro de 2022, teve como cenário a Praça Pública do Centro de Xaxim, onde Bruno Vianna, vestido de Homem-Aranha, trazia alegria e entretenimento para todos ao redor.

Segundo relatos, o réu e um adolescente se aproximaram do local sob o pretexto de buscar pelo Homem-Aranha, mas suas intenções eram sinistras.

Em um momento de vulnerabilidade, a vítima foi brutalmente atacada pelo jovem acompanhante do acusado, que disparou três vezes, causando ferimentos fatais.

As motivações por trás desse ato hediondo apontam para um sentimento de ciúmes, segundo investigações conduzidas pelo delegado Wesley Costa. Uma relação passageira entre a vítima e a ex-namorada do acusado teria sido o estopim para esse desfecho trágico.

Enquanto o mandante cumpre sua pena, o adolescente envolvido no crime enfrenta uma medida socioeducativa de internação, determinada pela Justiça em fevereiro de 2023.

Seu envolvimento no crime, classificado como ato infracional análogo ao homicídio duplamente qualificado, leva a uma reflexão profunda sobre as consequências de atos impulsivos e as vidas que são irreversivelmente alteradas.

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