Missão Impossível: a decisão que quase alterou o destino da saga

William Prado

Missão Impossível: a decisão que quase alterou o destino da saga

O primeiro filme de Missão Impossível, lançado em 1996, estava prestes a seguir uma trajetória criativa bem distinta.

A produção quase fez uma conexão explícita com a série de TV que originou a franquia, Missão Impossível, transmitida pela CBS entre 1966 e 1973.

Contudo, uma decisão importante dos bastidores fez com que a franquia tomasse outro rumo, separando-se da série e dando início à uma nova fase.

O papel de Jim Phelps no primeiro filme

Na versão cinematográfica, o personagem Jim Phelps, interpretado por Jon Voight, foi inicialmente retratado como mentor de Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise, sendo um personagem de autoridade dentro da Força-Tarefa Impossível (IMF).

Porém, em um giro surpreendente da trama, Phelps revelou-se como o vilão principal do filme, traindo a equipe e se envolvendo em diversos atos criminosos.

A morte do personagem no decorrer da história parecia selar a transição para uma nova era, em que Hunt e seus aliados seriam os verdadeiros heróis.

Essa reviravolta teve como objetivo manter os espectadores atentos e evitar previsibilidade.

Peter Graves rejeita a chance de retornar

Missão Impossível

O que talvez você não saiba é que, inicialmente, os produtores tinham planos para trazer de volta Peter Graves, ator que deu vida a Phelps na série de TV original.

No entanto, Graves recusou a oferta de interpretar uma versão vilã de seu famoso personagem no filme.

“Eu simplesmente não estava interessado em interpretar uma versão do Phelps que fosse maligno”, revelou o ator, explicando sua decisão de não retornar.

A recusa de Graves teve um impacto significativo na forma como o filme e a franquia se desenvolveriam.

A presença de um Phelps vilão e a mudança de enfoque para novos personagens ajudaram a franquia a se distanciar completamente da série de TV, criando uma identidade própria para os filmes.

O que poderia ter sido: um universo mais conectado?

A decisão de não seguir com Peter Graves e sua versão vilanesca de Jim Phelps também abriu a possibilidade para uma Missão Impossível mais afastada da série de TV original.

Se o ator tivesse aceitado, é possível que o filme tivesse explorado mais elementos nostálgicos, trazendo de volta outros personagens da série clássica.

Porém, com a saída de Graves, a franquia seguiu seu caminho independente, e, embora o primeiro filme tenha mantido algumas referências, ele inaugurou um novo ciclo para os filmes, que continuaram a se distanciar da produção televisiva original.

Conclusão: Uma escolha que definiu o futuro da franquia

A decisão de Peter Graves de não retornar como o vilão foi crucial para que Missão Impossível seguisse uma trajetória autêntica e se estabelecesse como uma franquia cinematográfica de sucesso.

Ao evitar o vínculo direto com a série, os produtores conseguiram criar uma narrativa própria e manter a essência do que tornou os filmes populares ao longo dos anos.

Com isso, a franquia continuou a inovar, apresentando novos personagens e cenas de ação emocionantes, sempre à frente das expectativas do público.

Missão Impossível hoje é reconhecida por suas acrobacias de Tom Cruise e por sua abordagem moderna, distante da TV dos anos 60 e 70, mas com uma história que nunca esquece suas raízes.

FONTE: ComicBook

VEJA MAIS Missão Impossível
COMPARTILHE Facebook Twitter Instagram

Leia Também


Mais Lidas

ASSINE A NEWSLETTER

Aproveite para ter acesso ao conteúdo da revista e muito mais.

ASSINAR AGORA