Em meio à onda de calor que assola o Brasil, os passageiros de aplicativos de mobilidade urbanda estão compartilhando relatos de que vários motoristas cobram Pix após uso de ar condicionado nas viagens.
Há até condutores que colocam plaquinhas voltadas aos bancos traseiros com os dados bancários e o valor da cobrança, que variam entre R$ 1 a R$ 5 dependendo do veículo.
O assunto virou polêmica nas redes sociais, pois alguns internautas defendem a climatização sem custos adicionais, enquanto outros apontam que o equipamento aumenta o consumo de combustível.
Vale destacar que as plataformas têm repassado muito pouco para os motoristas, que esperam uma colaboração dos passageiros.
“No final do dia, a diferença entre o uso e o não uso do ar condicionado costuma ser de R$ 15 a R$ 20 para o bolso do motorista. Ainda que alguns possam achar que é pouca coisa, não devemos nos esquecer que a quantia deve ser multiplicada pelo número de dias que o profissional trabalha em um mês“, defendeu Eduardo Lima, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo de São Paulo (Amasp).
“Ao final do período, deixa-se de encher um tanque por completo em até três vezes. Pensa só quantas corridas a mais o motorista faz ou deixa de fazer, considerando essa diferença“, ele acrescentou.
“Infelizmente esse é o mecanismo a se recorrer, dadas as tarifas altamente defasadas e diante dos aumentos mais recentes dos aumentos de combustível. Todos gostariam de entregar conforto para os seus passageiros, mas as condições não permitem”.
Golpe do Pix
A Kaspersky, empresa especializada em cibersegurança, identificou um novo tipo de vírus que afeta celulares do sistema Android. A ameaça trata-se de um malware capaz de desviar dinheiro via Pix sem que o usuário perceba a transação.
A isca de instalação do vírus acontece de diferentes formas, por exemplo: falso anúncio de atualização de aplicativos (recebido via SMS ou WhatsApp) e download de extensão .APK fora da loja oficial da Google PlayStore.
Depois de instalar o programa malicioso (trojan bancário), o usuário realiza transações no app do banco, porém o vírus altera os dados do destinatário e o valor sem que a vítima perceba durante a revisão do pagamento.
A principal recomendação é que os usuários de Android não façam a instalação de programas fora da loja oficial do Android.
O consumidor deve ficar atento a outros canais em que possa ser abordado por um link falso e ainda suspeitar de notificações que peçam acesso à acessibilidade do dispositivo. Também é recomendado ter um sistema antivírus instalado no smartphone e mantê-lo sempre atualizado.
Por fim, esteja sempre atento antes de confirmar a transferência via Pix e monitore seus extratos bancários.
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