O 5º episódio de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis apresentou um personagem (quase) desconhecido da Marvel. Afinal, quem é ele?
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Alerta de Spoilers: O aviso foi dado, só leia se quiser mesmo saber!
Parte do episódio mostra Jennifer Walters (Tatiana Maslany) interessada em comprar roupas. Calma, ela não deseja novos terninhos sociais, o que ela precisa é algo do tamanho da Mulher-Hulk.
Então, Nikki Ramos (Ginger Gonzaga) e Augustus ‘Pug’ Pugliese (Josh Segarra) apresentam a advogada a Luke Jacobson (Griffin Matthews), um estilista especializado em trajes de super-heróis.
Jen inicialmente insiste que só precisa de ‘roupas de negócios’ que se molde aos dois corpos, mas Luke não está nem aí e cria um traje de super-heroína mesmo assim.
Além disso, na mesma cena de confecções têxtil, é possível notar que Luke claramente também está produzindo um novo traje amarelo para Matt Murdock, o Demolidor (Charlie Cox).
Origem de Luke Jacobson
Luke Jacobson foi criado por Martha Thomases e Tony Salmons. Sua estreia na Marvel aconteceu por meio do quadrinho Dakota North #1 (1986).
Ele acabou sendo o primeiro caso de Dakota, pois ela ficou encarregada de ser a guarda-costas dele. As principais ameaças que Luke recebia eram relacionadas à moda.
O personagem apareceu em três edições dos quadrinhos da companheira, mas não retornou em nenhum outro momento desde então.
De acordo com a criadora ao The Comics Journal posteriormente, a intenção era que Luke fosse um personagem homossexual e soropositivo. No entanto, a narrativa não pôde acontecer na série inicial.
“[Ele é inspirado no] meu amigo, o estilista David Freelander, que faleceu de AIDS em 1987”, revelou Martha. “Mas [o editor Larry Hama] me disse que não era por isso que as pessoas leem quadrinhos”.
Além disso, em Mulher-Hulk, o personagem é uma forma de trazer representatividade racial e sexual ao Universo Marvel.
“Eu quero que haja gays na tela, também quero me ver como um super-herói”, afirmou Matthews, anteriormente – O ator, inclusive, exaltou Pantera Negra.
“Quando eu era criança, nunca me vi [nas telas]”, confessou o intérprete de Luke. “Parece que não existimos nesse mundo. Não existimos nesse espaço. […] Eu adoraria ver alguma representação queer”.
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Sobre Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
Para a surpresa de todos, após anunciar a maioria de suas produções da Fase 4 na San Diego Comic-Com 2019, a Marvel anunciou ainda mais algumas séries.
Entre elas está a da Mulher-Hulk, personagem que nunca apareceu nos filmes, mas que vem ganhando bastante espaço nos quadrinhos nos últimos anos, possuindo algumas das histórias recentes mais divertidas da Marvel.
Jennifer Walters é prima de Bruce Banner, o Hulk. Durante uma emergência, acaba recebendo uma transfusão do sangue de seu primo, o que lhe dá parte dos poderes do herói, porém de forma controlada.
A Mulher-Hulk possui a pele verde e a força sobre-humana, mas embora tenha uma personalidade um tanto rústica, não representa o perigo que seu primo é.
Walters atua como advogada e, por várias vezes, defendeu heróis na Justiça – até mesmo em parceria com o também advogado Matt Murdock, também conhecido como o Demolidor.
As histórias da heroína são conhecidas pela ação, bom humor e até mesmo um certo nível da chamada “quebra da quarta parede”, onde ela acaba interagindo de certa forma com o leitor, de forma parecida com o Deadpool.
A série pode ser uma boa forma de introduzir o mercenário, bem como outros personagens como a ausente Betty Ross, que esteve no filme solo do Gigante Esmeralda e que, tecnicamente, pode se transformar na Mulher-Hulk Vermelha.
O próprio desenvolvimento de Banner, agora como Professor Hulk, pode ser abordado por aqui.
Com o título oficial de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, a estreia ficou agendada para 18 de agosto de 2022.
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