O atual roteirista das histórias da Mulher-Maravilha, Greg Rucka, fez diversas revelações sobre a personagem em entrevista recente para o site Comicosity. E deixou bem claro que Diana Prince, identidade secreta da heroína, seria uma “queer”, expressão em inglês para gay e muito utilizada na comunidade LGBT.
Rucka justifica a sexualidade da Mulher-Maravilha por conta do seu local de origem, a ilha de Themyscira: “(Themyscira) É supostamente um paraíso. As pessoas supostamente devem viver felizes lá. Elas devem – no contexto onde as pessoas, para serem felizes, possuírem parceiros – ter um relacionamento completo, romântico e sexual. E as únicas habitantes são mulheres. Estamos falando que Diana já se apaixonou ou teve relacionamentos com outras mulheres? Como eu e Nicola temos escrito, a resposta é obviamente sim”, afirmou.
Rucka ainda deixa bem claro que as amazonas da ilha de Themyscira não costumam rotular sua própria sexualidade e que isso não faz sentido para elas: “Uma amazona não olha outra amazona e diz ‘você é gay‘. Elas não são. Esse conceito não existe”, disse.
O roteirista assumiu a HQ da Mulher-Maravilha no meio deste ano, em meio a reformulação chamada de Rebirth que a DC Comics está fazendo em suas histórias. A ideia é explicar melhor a mitologia da heroína, intercalando histórias recentes com flashbacks de seu passado.
Vale lembrar que a Mulher-Maravilha já teve relacionamentos com homens nos quadrinhos, em especial com Steve Trevor, um piloto de avião da primeira guerra mundial que se acidentou na ilha de Themyscira.
O personagem, inclusive, participará do filme solo da Mulher Maravilha, próxima estreia do universo cinematográfico da DC, e que se passa justamente no período da primeira guerra mundial. O longa chegará aos cinemas em dois de junho do ano que vem, com a atriz Gal Gadot no papel principal.
Texto por Augusto Ikeda
Edição por Igor Miranda
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