Em parceria com criadores, diretores e produtores nacionais, a Netflix acaba de anunciar 10 novas histórias brasileiras, entre séries, filmes, reality shows e documentários, a serem filmados até o fim de 2025.
Com projetos em alguns estágios de produção, as novidades trazem olhares inovadores sobre fatos reais, universos pouco explorados e gêneros inéditos, ampliando a variedade e a representatividade das narrativas brasileiras no audiovisual.
Entre os destaques está Emergência Radioativa, minissérie inspirada no maior acidente radiológico da história fora de uma usina nuclear, ocorrido em Goiânia, em 1987, com o Césio-137. Criada por Gustavo Lipsztein, dirigida por Fernando Coimbra e produzida pela Gullane, a trama acompanha a atuação de físicos e médicos na corrida contra o tempo para salvar milhares de vidas e a cidade.
Já Fúria, série criada por Igor Verde e Gustavo Bragança, dirigida por José Henrique Fonseca e produzida pela Zola Filmes, mergulha no universo do MMA para retratar a trajetória de um jovem lutador em busca da sua identidade. As cenas de luta são coreografadas por Peter Lee Thomas, profissional de reconhecimento internacional, e exigiram intensa preparação física, ensaios e oficinas para garantir autenticidade ao retrato das artes marciais.
Há também um novo doc-reality Meu Namorado Coreano, que é mais um formato original nacional da Netflix. Produzido pela Floresta, cinco brasileiras, em diferentes níveis de relacionamento, desembarcam na agitada Seul para descobrir se as relações sobreviverão à distância, às diferenças culturais e à nova rotina. A proposta é combinar afeto e autenticidade em uma narrativa que reflete o crescente interesse do público brasileiro pelo formato de realities e pela cultura coreana.
A paixão nacional se faz presente em Brasil 70 – A Saga do Tri, minissérie da O2 Filmes que revive a trajetória dos jogadores brasileiros de futebol no campeonato mundial de 1970. Dirigida por Pedro e Paulo Morelli, a obra aposta em efeitos visuais para transportar o público ao coração dos jogos.
O futebol também é tema de dois documentários com abordagens distintas. Um deles sobre o Ronaldinho Gaúcho, coproduzido por Canal Azul e Trailer Filmes, narra com irreverência e leveza a trajetória do craque a partir de histórias pouco conhecidas e depoimentos inéditos.
Tem também um documentário produzido pela Improbable Media e Ginga Pictures sobre o Santos, seus bastidores e a volta de Neymar Jr. Conta sobre os anos mais difíceis do time da vila, desde a morte de Pelé ao rebaixamento e a volta à primeira divisão e sobre a missão de Neymar Jr. de ajudar o Santos voltar à glória.
Em filmes, a Netflix investe, pela primeira vez, em uma produção brasileira de terror. Fazenda Colonial acompanha a viagem comemorativa de um grupo de amigos a uma antiga fazenda, que termina em um reencontro sinistro com o passado. Uma coprodução da Kromaki e Panda Filmes e com direção de Marcela Mariz e Renata di Carmo, a obra subverte o gênero ao incorporar elementos da história social brasileira.
Já o filme de ficção inspirado no caso Elize Matsunaga é um thriller com toques de melodrama, com direção de Vellas e roteiro de Raphael Montes, que também atua como produtor associado. Produzido pela Boutique Filmes, o longa explora temas como classe social, ambição e violência de forma provocativa e faz uma reprodução fiel e detalhada do apartamento onde o casal Matsunaga vivia.
Outro marco importante é Marcha das Onças, o primeiro documentário de natureza da Netflix na América Latina, e com origem, criação e produção no Brasil. Dirigido por Lawrence Wahba e em coprodução da Duo2 com Bonne Pioche, o doc acompanha a jornada de três onças-pintadas no Pantanal, revelando com tecnologia de ponta os desafios da espécie e a importância de sua preservação.
E para os fãs de longa data da maior franquia brasileira de séries da Netflix, vem aí um spin-off de Sintonia em formato de filme, que dará continuidade à trajetória de Nando. A direção é de Johnny Araújo e a produção da Gullane.
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