Um novo relatório revela que a Netflix considerou adquirir grandes empresas como Electronic Arts, Disney e Fox, mas nenhuma dessas negociações avançou. A informação surge após o anúncio de que a plataforma pretende comprar a Warner Bros. por US$ 82,7 bilhões em 2026, o que deve garantir acesso a estúdios como HBO, TNT, NewLine Cinema, NetherRealm, Rocksteady, Avalanche, entre outros.
Segundo a apuração, antes de avançar em direção à Warner, a empresa avaliou outras possibilidades de aquisição, indicando um movimento estratégico bem maior do que o inicialmente imaginado.
De acordo com o relatório da Bloomberg, a Netflix “debateu seguir adiante” com possíveis compras envolvendo EA, Disney e Fox, enquanto discutia caminhos para ampliar seus negócios. O texto descreve a companhia como um “candidato improvável”, já que o cofundador e chairman Reed Hastings tradicionalmente evita grandes transações e prefere construir projetos “do zero”. Ainda assim, a administração da empresa “debateu perseguir praticamente todos os grandes ativos colocados à venda, incluindo Electronic Arts Inc. e Fox”, além de considerar uma possível aquisição da Disney em determinado momento.

No entanto, segundo o relatório, “os executivos nunca conseguiram entrar em consenso sobre um acordo”. Outro ponto que pesou contra essas aquisições foi o receio de “prejudicar o preço das ações ao pagar demais por um ativo negociado por um múltiplo muito inferior”. Antes mesmo da proposta pela Warner Bros., o co-CEO Greg Peters já havia declarado que “É preciso ter uma dose razoável de ceticismo em relação a grandes fusões de mídia, elas não têm um histórico impressionante”, o que levou muitos a acreditarem que a Netflix não buscaria movimentos desse porte.
As revelações surgem em meio às mudanças provocadas pela futura fusão entre Warner Bros. e Netflix, que já impactou diversos estúdios do setor. Também foi revelado que a Paramount apresentou uma proposta hostil para adquirir a Warner Bros., aumentando ainda mais a movimentação entre grandes conglomerados de mídia.
Com essas informações, o relatório reforça que a expansão da Netflix envolve debates internos intensos e decisões estratégicas sobre o caminho que a companhia pretende seguir no cenário global do entretenimento.





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