A Netflix está finalmente preparada para começar a monetizar em cima dos usuários que compartilham a senha de suas contas. A proposta estava nos planos da empresa há algum tempo.
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Conforme uma teleconferência na terça-feira (17), a plataforma pretende cobrar um valor a mais de cada assinante que dividir a conta com “não-pagantes” a partir do início de 2023.
Os valores cobrados são entre R$ 15 e R$ 21 por mês. Entretanto, o extra será cobrado apenas para quem dividir com pessoas de residência diferentes ou para quem pretende criar “subcontas”.
“Conseguimos uma abordagem ponderada para monetizar o compartilhamento de contas e começaremos a implementá-lo de forma mais ampla”.
Além disso, a Netflix pretende investir no universo dos games e lançar um serviço para disponibilizar um acervo de jogos em nuvem – tal qual a PlayStation Plus.
De acordo com Mike Verdu (VP da companhia), a empresa está explorando uma oferta de jogos em nuvem para alcançar membros em TVs e PCs.
“Vamos abordar isso da mesma forma que fizemos com o celular, que é começar pequeno, ser humilde, ser atencioso, e depois construir. É um passo que achamos que devemos dar”, disse.
Ambas propostas fazem parte de um plano de negócios da Netflix, que pretende continuar a se reerguer após grandes perdas de usuários pagantes no início de 2022.
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Sobre a Netflix
Quando falamos de serviços de streaming, não há como não se lembrar da Netflix, uma das principais referências nesse mercado.
A empresa foi criada em 1997 por Reed Hastings e Marc Randolph e, inicialmente, trabalhava com o aluguel de DVDs por correio para seus clientes.
Apenas em 2010 que a companhia decidiu expandir seus negócios e passou a investir em serviço de streaming. Neste mesmo ano, começou a expansão internacional, com o lançamento da plataforma no Canadá e, em seguida, na América Latina e Caribe.
A partir de 2012, a Netflix começou a produzir conteúdo original, com a estreia da série Lilyhammer. Desde então, uma infinidade de filmes, séries, animações e documentários próprios foram lançados, incluindo produções brasileiras. O documentário em curta-metragem Capacetes Brancos chegou a vencer o Oscar.
Atualmente, a Netflix está presente em quase todos os países do mundo e possui em torno de 190 milhões de assinantes. No Brasil, a assinatura custa entre R$ 18,90 (plano básico com anúncios) e R$ 55,90 (plano premium, que dá direito a quatro telas simultâneas e ultra HD).
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