Para tentar frear a propagação do coronavírus pelo planeta, muitas pessoas estão cumprindo quarentena domiciliar e para passar o tempo, podem fazer uso de serviços de streaming. Por conta disso, a Netflix, uma das principais opções desse mercado, pode sobrecarregar a internet, de acordo com um especialista na área.
Thierry Breton é o comissário europeu de mercado interno da União Europeia. Em uma mensagem em seu perfil no Twitter, afirmou que conversou com Reed Hastings, criador e CEO da Netflix, para pedir aos usuários do serviço que não assistam filmes e séries pela plataforma em HD.
O motivo citado por Breton é que isso pode sobrecarregar os servidores responsáveis pela internet mundo afora.
“Tive uma importante conversa por telefone com Reed Hastings, CEO da Netflix. Para derrotar a Covid-19 (nome dado à doença causada pelo coronavírus), ficamos em casa. Teletrabalho e streaming nos ajudam, mas pode sobrecarregar alguns infraestruturas. Para que todos tenham acesso à internet, vamos mudar para a definição padrão quando o HD não for necessário”, disse.
Important phone conversation with @ReedHastings, CEO of @Netflix
To beat #COVID19, we #StayAtHome
Teleworking & streaming help a lot but infrastructures might be in strain.
To secure Internet access for all, let’s #SwitchToStandard definition when HD is not necessary.
— Thierry Breton (@ThierryBreton) March 18, 2020
O pedido feito por Breton faz sentido. Além de a definição HD exigir mais da internet, lembre-se que muitas empresas mundo afora estão pedindo para seus funcionários trabalharem em regime de home office, outro ponto que também pode sobrecarregar os servidores.
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Sobre a Netflix
Quando falamos de serviços de streaming, não há como não se lembrar da Netflix, uma das principais referências nesse mercado. A empresa foi criada em 1997 por Reed Hastings e Marc Randolph e, inicialmente, trabalhava com o aluguel de DVDs por correio para seus clientes.
Apenas em 2010 que a companhia decidiu expandir seus negócios e passou a investir em serviço de streaming. Neste mesmo ano, começou a expansão internacional, com o lançamento da plataforma no Canadá e, em seguida, na América Latina e Caribe.
A partir de 2012, a Netflix começou a produzir conteúdo original, com a estreia da série Lilyhammer. Desde então, uma infinidade de filmes, séries, animações e documentários próprios foram lançados, incluindo produções brasileiras. O documentário em curta-metragem Capacetes Brancos chegou a vencer o Oscar recentemente.
Atualmente, a Netflix está presente em quase todos os países do mundo e possui em torno de 190 milhões de assinantes. No Brasil, a assinatura custa entre R$ 21,90 (plano básico) e R$ 45,90 (plano premium, que dá direito a quatro telas simultâneas e ultra HD).
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