Neste mês de setembro, a DC relançou a série principal do Batman com um novo primeiro número em Batman (2025) #1, com roteiros de Matt Fraction e desenhos de Jorge Jiménez.
E embora a história continue alguns dos elementos introduzidos na fase de Chip Zdarsky, para todos os efeitos essa edição marca um novo começo para as aventuras do Homem-Morcego.
No início da história, acompanhamos o policial Jim Gordon (que já não é mais comissário há um bom tempo) em patrulha com uma policial de Gotham. Ao mesmo tempo em que os dois tomam café, o Crocodilo (Waylon Jones) cai literalmente em cima de um caminhão de carne.
O vilão havia fugido da Torre Arkham, onde estava sob tratamento por uma médica de nome Dra. Zeller. A própria médica acabou chamando o Batman para cuidar da situação, já sabendo que a maior parte da polícia da cidade é violenta e pouco confiável.
Enquanto o herói analisa a cela do Crocodilo, a Dra. Zeller revela que Waylon está passando por um novo processo de mutação, que o deixa ainda mais animalesco e menos racional. Inclusive, a médica acrescenta que a mentalidade de Jones regrediu nos últimos meses para a de uma criança.
Nesse meio-tempo, na Delegacia de Polícia de Gotham, o atual comissário, Vandal Savage, apresenta uma força-tarefa de segurança privada contratada para apreender o Crocodilo. Essa força-tarefa também servirá para lidar com o Batman.
Enquanto isso, Batman continua sua busca pelo Crocodilo, e segue para o Museu de História Natural de Gotham. No meio do caminho, ele salva duas mulheres que foram atacadas por uma gangue no parque da cidade, e deixa o Batmóvel no local para protegê-las.
Importante destacar que durante todo o processo de investigação, Bruce conta com a ajuda de uma Inteligência Artificial que simula o comportamento e maneirismos de Alfred Pennyworth. Fica claro que a morte do fiel mordomo ainda mantém um impacto enorme na vida do herói.
Ao chegar no Museu, Batman encontra o Crocodilo. O Homem-Morcego está prestes a lutar contra ele, mas acaba parando ao constatar que a mente de Waylon havia regredido e que ele realmente não quer fazer mal a ninguém.
Batman então remove a máscara, e senta-se ao lado de Jones enquanto os dois olham para a estátua de um tiranossauro.
Os dois têm uma conversa rápida, em que Waylon conta que percebe estar regredindo, mas que não consegue fazer nada para impedir esse processo.
Pouco depois, a Dra. Zeller chega ao Museu junto com outros funcionários do Arkham. A médica consegue convencer seu paciente a retornar para a Torre onde ele estava sendo tratado.
Depois disso, Batman retorna para a Mansão Pennyworth e recebe uma ligação do Robin (Tim Drake).
A edição termina com Robin sendo caçado pela polícia de Gotham City.
No geral, esse primeiro número serve como uma boa introdução ao universo do Homem-Morcego, e destaca como o herói está mais isolado do que nunca no momento, e sem qualquer apoio das forças policiais da cidade.
Esse teor é reforçado por uma ideia repetida várias vezes pelo Batman, de que as pessoas não mudam (embora realmente não dê para saber se ele de fato acredita nisso ou não).
Batman (2025) #1 foi lançada nos EUA em três de setembro de 2025.
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