Game of Thrones e A Casa do Dragão mantiveram a tradição de aberturas épicas, inclusive similares, com trilhas grandiosas e animações interessantes, descrevendo lugares. Para a próxima série da saga, isso não deve existir: nada de abertura clássica para O Cavaleiro dos Sete Reinos.
Em conversa com o Entertainment Weekly, o showrunner Ira Parker confirmou a informação. A ausência de abertura complexa tem relação com um dos dois personagens principais: o cavaleiro Ser Duncan, o Alto – ou simplesmente Dunk – e o príncipe Aegon V Targaryen, que esconde sua linhagem real e é chamado apenas de Egg. A questão da abertura envolve o primeiro:
Todas as decisões vieram por causa de Dunk, tentando canalizar o tipo de pessoa que ele é em cada aspecto dessa série, até a abertura. As aberturas do original e de A Casa do Dragão são grandes, épicas e incríveis. A trilha de Ramin Djawadi é orquestral, enorme e bonita. Esse não é muito o jeito de Dunk. Ele é básico, ele é simples e ele é direto ao ponto. Não tem muito destaque sobre ele.
Mais realidade
O tom de personalidade de Dunk se refere à própria série em si. Parker explicou que há menos magia aqui do que nas duas séries anteriores situadas em Westeros. Menos fantasia e mais medieval:
Ninguém está pensando em magia. Isso poderia ser, basicamente, a Grã-Bretanha do século XIV. Isso é dureza, trabalho, coragem, cavaleiros medievais, frio com um leve toque esperançoso. É um lugar incrível para se estar. Nós estamos bem realistas nesta série, estamos começando bem de baixo. Não estamos com os lordes e as ladies, os reis e rainhas.
A série vai adaptar Os Contos de Dunk & Egg, de George R.R. Martin, em uma história que se passa cerca de 90 anos dos eventos de Game of Thrones. Peter Claffey, Dexter Sol Ansell, Finn Bennett, Bertie Carvell, Tanzyn Crawford, Daniel Ings e Sam Spruell estão confirmados no elenco.
O Cavaleiro dos Sete Reinos deve chegar em janeiro de 2026. Seis episódios serão lançados.
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