O Brasil inspirou ‘Gachiakuta’? Esse foi o melhor episódio de todos!

Cheyna Corrêa (Texto: Luiz G.)

O Brasil inspirou ‘Gachiakuta’? Esse foi o melhor episódio de todos!
Imagem: Crunchyroll / "GACHIAKUTA" Production Committee

Gachiakuta é um dos melhores animes da atualidade, sem sombra de dúvidas. Aliás, porque é um dos melhores mangás também! Absolutamente único, criativo e intenso. 

Aos poucos ele vem conquistando uma legião de fãs no mundo todo e no Brasil não parece ser diferente. Aliás, pelo contrário! Parece ter uma ligação especial com o Brasil, mas primeiro a gente precisa falar de algumas coisas! 

O episódio mais envolvente!

Certamente a gente teve vários episódios incríveis. Desde lutas até tramas intensas e reviravoltas como no primeiro episódio. Mas mesmo considerando tudo isso, o episódio 9 parece ter uma sensibilidade especial. 

Começa com o Rudo vendo que a Riyo está na sua cama de noite, e claro, como todo garoto ficaria vendo a mulher que ele acha bonita daquele jeito, o Rudo fica meio catatônico. Bom, ninguém pode culpar ele, né?

O grupo dos Zeladores vai para a cidade do graffiti, Canvas Town, para encontrar com o Gob e ele dar um tipo de feitiço de proteção para o Rudo antes da jornada principal. 

Infelizmente vemos que o Gob já havia morrido e é por isso que a criança que esbarrou no Enjin estava chorando antes, porque ela, Remlin Tysark, era como uma irmã mais nova para ele.

Pelo que foi dito, Gob morreu intoxicado por ficar tirando a máscara para pintar em zonas poluídas, que é uma morte relativamente comum. E uma coisa particularmente interessante é que o Gob apareceu no episódio 5 começando um graffiti na parede e agora vemos ele finalizado. Essa cena do episódio 5 não tinha no mangá e por isso é legal que o anime criou uma atmosfera ainda mais presente com o Gob.

Final fantástico! 

Para a conclusão do episódio, temos um momento de introspecção para internalizar a dor da morte de uma pessoa querida para os personagens que acompanhamos. Nesse sentido, o anime teve uma condução efetiva em nos fazer sentir tristeza por um personagem que nem conhecíamos. Existe uma sensibilidade particular na execução da cena. 

Essa tensão e angústia criada por isso tudo aumenta a potência do desfecho: uma festa incrível, criada para afastar de uma vez por todas a tristeza e consagrar a alegria que o Gob transmitia em vida! 

A Remlin cria uma apresentação de fogos de artifício ao herdar a caneta e despertar seu poder como utensílio personalíssimo. E o mais impressionante é o samba tocando de fundo durante essa cena!

Sim! Tocou samba em Gachiakuta enquanto fogos de artifício iluminavam e coloriam o céu e os personagens se referiam a cidade do graffiti como: “a cidade da alegria e da liberdade”. Conceitos naturalmente presentes no imaginário coletivo sobre o Brasil.

Acima de tudo, isso casa com a temática da série, com o foco na cultura “underground”, com influências do reggae, do hip-hop, do heavy metal e do estilo de arte de rua, presente desde o Rio de Janeiro até Tokyo.

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