O reboot de O Corvo, dirigido por Rupert Sanders e estrelado por Bill Skarsgard e FKA Twigs, teve um início difícil nas bilheterias, enfrentando críticas severas e vendas de ingressos abaixo do esperado. No entanto, à medida que mais avaliações continuam a surgir, o filme conseguiu uma pequena melhora em sua pontuação no Rotten Tomatoes, trazendo um pouco de alívio para a produção.
Inicialmente, o novo O Corvo estreou com uma aprovação extremamente baixa de 6% no Rotten Tomatoes. No entanto, desde então, a pontuação subiu para 20%, o que, embora ainda esteja longe de ser ideal, já representa uma melhoria considerável. Com essa nova pontuação, o reboot se torna o segundo filme mais bem avaliado da franquia, superando todas as sequências lançadas após o clássico original de 1994. O primeiro filme, que detém uma respeitável pontuação de 86%, foi seguido por O Corvo: Cidade dos Anjos (1996) com 14%, O Corvo: Salvação (2000) com 18% e O Corvo: Prece Maldita (2005) com 0%.
Além disso, a recepção do público para o novo filme também reflete essa tendência positiva. Atualmente, O Corvo de 2024 possui uma aprovação de 66% dos espectadores, comparado aos 90% do filme original de 1994. Embora essa nova pontuação seja inferior à do clássico, ela supera os números obtidos por Cidade dos Anjos com 40%, Salvação com 43%, e Prece Maldita com 34%. Esses números indicam que o reboot está tendo a segunda melhor recepção da franquia, mesmo sendo considerado “podre” pela agregadora de críticas.
O diretor Rupert Sanders explicou o que diferencia essa nova versão de O Corvo das anteriores. Em uma entrevista recente à Fangoria, ele mencionou que vê o reboot como um filme “mais feminino”, destacando que a personagem de Shelly, interpretada por FKA Twigs, tem uma presença muito maior em comparação com a versão de 1994. Para Sanders, isso faz com que a vingança de Eric Draven, interpretado por Bill Skarsgard, seja ainda mais poderosa.
“Eu adaptei o material original, não o copiei quadro a quadro, isso não me interessava,” afirmou Sanders. “Os temas incríveis na obra de James O’Barr poderiam ser mais explorados. A personagem de Shelly era muito vaga, e para mim, ela é o motor emocional do filme. Ela não podia ser apenas uma aparição ou um flashback para que o cara pudesse fazer o que tinha que fazer, isso era muito importante para mim.”
Apesar das dificuldades iniciais, O Corvo ainda tem potencial para conquistar um público maior e melhorar sua reputação ao longo do tempo. O filme já está em exibição nos cinemas, e a reação dos espectadores, juntamente com críticas futuras, determinará seu impacto duradouro no legado da franquia.
Fonte: Rotten Tomatoes
Seja o primeiro a comentar