por Cheyna Corrêa
Você achou que era só ação pesada e drama sombrio? Pois é, o novo Superman do James Gunn tem um tom muito mais leve e até um pouco infantil. Mas isso não é ruim. Para entender, precisamos lembrar da essência dos quadrinhos: pura fantasia super heroica, pensada para encantar desde os mais jovens.
Por que “bobo e infantil” não é xingamento
As primeiras histórias em quadrinhos eram simples, coloridas e cheias de aventura. Eram gibis para qualquer jovem compreender. Nem por isso deixavam de passar mensagens fortes. O Superman clássico foi criado para ser um mito acessível, que falasse ao coração de crianças e adultos. Aqui, o filme abraça essa tradição e solta a cueca por cima da calça sem vergonha.
O mito da DC sombria e “realista” desmorona
Os universos do Nolan e do Snyder trouxeram um tom pé no chão, mas não representam toda a DC. Batman já lutou ao lado de dinossauros, protagonizou histórias dignas de desenho animado e fez paródias cartunescas. A DC sempre foi mais colorida e versátil que “cinza e realista”. Agora, finalmente vemos esse lado em live action.
Fantasia super heroica na veia
O filme não precisa explicar a magia como “alta tecnologia alienígena”: é magia mesmo. A ponte Bifrost não é um túnel quântico, é um arco‑íris vivo. Aceitar o absurdo é celebrar o espírito dos quadrinhos. Se o MCU teve medo de botar varinha de condão, aqui a varinha brilha sem desculpas científicas.
Um convite para novas aventuras
Este é só o começo de um DCU que vai celebrar personagens que nunca ganharam destaque antes. Vimos Guy Gardner, Senhor Terrific e Metamorfo brilhando lado a lado com o Superman. Em breve, pode rolar até série do Jimmy Olsen — e quem conhece as HQs sabe que o cara se mete em cada confusão épica!
E aí, o que você achou desse tom mais colorido e divertido?
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