Um dos maiores choques do novo episódio de Pacificador foi a revelação sobre o pai do herói na Terra X. Diferente da versão original que conhecemos, marcada pelo ódio e pelo fanatismo, o Dragão Branco desse universo alternativo mostrou um lado completamente oposto: ele tentou proteger o filho e até mesmo perdoou a morte do irmão de Pacificador. Um dos maiores choques do novo episódio de Pacificador foi a revelação sobre o pai do herói na Terra X. Diferente da versão original que conhecemos, marcada pelo ódio e pelo fanatismo, o Dragão Branco desse universo alternativo mostrou um lado completamente oposto: ele tentou proteger o Pacificador e até mesmo perdoou a morte do filho, morto pelo Pacificador.
Um contraste inesperado
Na realidade original, o pai de Christopher Smith sempre foi retratado como um homem amargurado, ressentido e preconceituoso, que encontrou nos ideais extremistas um senso de pertencimento. Já na Terra X, a situação é outra: mesmo inserido em um sistema dominado pelos nazistas, ele tenta convencer seus filhos a não seguirem esse caminho.
Essa diferença mostra como o ambiente e as circunstâncias moldam o caráter das pessoas. Não se trata apenas de nascer “bom” ou “mau”, mas de como as influências externas podem transformar completamente quem somos.
O mecanismo do ódio
A mudança do pai do Pacificador também joga luz em como funcionam as ideologias autoritárias. Nessa versão, as minorias não são apenas vistas como diferentes — elas são tratadas como ameaças. Para os nazistas da Terra X, Adebayo não era apenas uma mulher negra andando na rua, mas alguém que colocava em risco toda a estrutura em que acreditavam.
Esse processo de desumanização do outro é um mecanismo presente em várias formas de ódio, seja em regimes totalitários, em rivalidades políticas, ou até em brigas de torcida.
Impacto no Pacificador
Para Christopher, essa versão do pai representa um momento de contradição emocional. Se no mundo original ele carrega traumas pesados por ter crescido com um homem abusivo, na Terra X ele encontra alguém disposto a defendê-lo. Essa dualidade deixa o herói ainda mais confuso e vulnerável, reforçando os dilemas pessoais que marcam sua jornada.
Com essa reviravolta, James Gunn não apenas surpreende os fãs, mas também levanta debates sobre como o ódio e a intolerância nascem. O episódio mostra que o mal não é inevitável: ele é construído, repetido e perpetuado — mas também pode ser resistido.
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