O Predador: novo filme da franquia assusta e é violento, mas não tem foco

Estadão Conteúdo

O Predador: novo filme da franquia assusta e é violento, mas não tem foco

Shane Black começou como roteirista na série Máquina Mortífera. Ganhou um recorde de US$ 4 milhões pelo roteiro de Despertar de Um Pesadelo, o noir que o diretor Renny Harlin fez com sua mulher na época, Geena Davis.

O fracasso monumental da produção não inibiu a carreira de Shane Black. Ele dirigiu Homem de Ferro 3 e, agora, O Predador.

O filme tem dado muito o que falar na América, menos por suas qualidades do que pelas denúncias da atriz Olivia Munn, que levaram a que a Fox ordenasse a retirada de uma cena do longa em que o ator, amigo do diretor, teria ofendido a estrela.

Era só o que faltava – abuso. Porque o filme já começa meio esquisito. Uma operação para resgatar reféns de um traficante, surge o alienígena, a trama prossegue com um garoto autista, um ônibus de loucos, um militar governista mais insano ainda e, de repente, são dois predadores, e o segundo é um modelo maior e mais avançado – ou seja, mais predador ainda.

O filme seria melhor e até mais divertido se Shane Black não perdesse tempo com piadinhas sem graça. John McTiernan e Irwin Kershner, nos predadores anteriores, tinham mais foco.

* Por Luiz Carlos Merten

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