A Nintendo roubou o show na E3 2016 com o seu novo trailer de The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Nosso retorno pra Hyrule está em desenvolvimento desde 2013 e, em algum momento em 2017, vamos finalmente ver o trabalho duro da Nintendo ganhar vida no Wii U e no misterioso novo console NX. Uma demo de Breath of the Wild deixou os participantes da E3 brincarem com todos os tipos de novos recursos: um mundo aberto, um sistema de equipamentos estilo RPG, craft e outras mecânicas que não vimos na série antes. Agora vamos desembainhar a Master Sword por um segundo e um pedir à Triforce por outros recursos que gostaríamos de ver em The Legend of Zelda: Breath of the Wild.
Dublagem
O trailer de Breath of the Wild da E3 contou com uma voz que supostamente pertence à Princesa Zelda. Podemos assumir isso porque, bem, a série The Legend of Zelda nunca contou com dublagem antes, então não sabemos a qual personagem aquela voz realmente pertence. Se a Nintendo foi capaz de oferecer dublagem completa em Star Fox 64, duas décadas atrás, já era hora de Hyrule soltar o verbo. Não me refiro aos gritos de guerra de Link ou às risadinhas de Zelda, o público quer diálogos completos com dubladores competentes por trás deles.
Pescaria
Desde que estreou em The Legend of Zelda: Link’s Awekening, pescaria sempre foi um minigame importante da série. Com um grande foco em mundo aberto, coleta de ingredientes e cozinhar, essa é a hora perfeita pra pesca fazer um retorno triunfal. De preferência sem os controles especiais de movimento pra pesca, por favor, estou totalmente satisfeito em usar os comandos tradicionais pra fisgar uma truta à moda antiga. Seria ainda melhor poder usar as botas de ferro e caminhar no fundo de um lago ao lado dos peixes de novo.
Controles
Desculpe, Nintendo, mas os controles de movimento e até esse GamePad já encheram o saco – ou será que só eu percebi que, nos últimos tempos, os melhores jogos de Zelda foram pros portáteis? O público só quer um bom jogo. Todo esse foco em controles de movimento e giroscópios são apenas um obstáculo pro jogo depois de um tempo e é muito mais divertido explorar Hyrule sem ter que se preocupar com os sensores e o calibre do controle. É até legal ter o menu e o mapa na tela do GamePad, mas nada além disso.
Vilões
Por mais de três décadas, Ganon tem sido o principal antagonista da série The Legend of Zelda. Claro, é bom saber que ele retornou, mas ele não precisa ser o único. Maroja’s Mask causou muito terror e ansiedade no Nintendo 64 e Vaati foge de todos os padrões da série. E se Link e Zelda precisarem unir forças com algum vilão clássico pra enfrentar Ganon dessa vez? Se Mario e Bowser se uniram em Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars, nada impede da Nintendo nos surpreender em Breath of the Wild.
Viagens
Com uma paisagem tão expansiva, espero que haja algum tipo de sistema de viagem rápida disponível pra nos levar pra vários pontos de Hyrule sem tomar muito tempo. Claro, isso não teria que estar desbloqueado no início do jogo, mas a magnitude do mapa de Breath of the Wild sugere que talvez seja necessário mais do que uma asa-delta ou um cavalo pra percorrer o mundo em tempo hábil. Sempre seremos grandes fãs da Epona, mas o mundo cresceu desde o Nintendo 64 e, às vezes, eu esqueço de comprar poções na cidade. Sabe como é, né?
Personalização
O novo sistema de equipamentos oferece um nível de personalização pra Link que é completamente novo pra série. Agora você vai ser capaz de encontrar e equipar armas e equipamentos. Isso oferece um nível de “role-playing” pra série Zelda que não estava lá antes, juntamente com a capacidade de mudar drasticamente a aparência de Link.
Mas a Nintendo pode nos dar ainda mais opções. Que tal penteados diferentes e talvez novos acessórios? Imagine poder jogar com o Link com o visual topetudo das antigas artes conceituais ou com o consagrado visual do Ocarina of Time – ou com um visual totalmente à sua escolha. Numerosos fãs estão pedindo a opção de jogar com o Link menina, algo que meio que foi feito no Hyrule Warriors com a Linkle. Ou então…
Zelda
Já está na hora da Princesa Zelda ser mais do que uma donzela indefesa em apuros. Hyrule Warriors provou que Zelda pode se virar no campo de batalha, então por que ela não pode se aventurar pelo mundo como Link? A Nintendo já nos botou pra resgatar princesas vezes o suficiente – e, se for caso da Zelda ter que resgatar o Link, essa mesma abordagem não incomodou ninguém em Donkey Kong Country 3.
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