Com a chegada de Avatar: Fogo e Cinzas, a franquia criada por James Cameron avança para um novo capítulo. Após mais de seis horas de narrativa acumulada nos filmes anteriores, a história reúne personagens, conflitos e conceitos fundamentais para compreender os próximos acontecimentos em Pandora.
A seguir, um panorama informativo com os principais pontos da saga Avatar, organizado para quem busca relembrar os eventos centrais antes do novo lançamento.
Jake Sully e o núcleo familiar no centro da história
A franquia gira em torno de Jake Sully, ex-fuzileiro naval que passou a viver definitivamente em Pandora após transferir sua consciência para um corpo Na’vi. Ao lado de Neytiri, ele construiu uma família que se tornou peça-chave da narrativa.
O casal teve três filhos biológicos: Neteyam, o primogênito (morto em Avatar: O Caminho da Água), Lo’ak e Tuktirey. Além deles, Jake e Neytiri adotaram Kiri, personagem envolta em mistérios desde sua introdução.
Outro nome central é Miles Quaritch, antigo comandante da RDA. Mesmo após morrer no primeiro filme, o personagem retorna em Avatar: O Caminho da Água em um corpo Na’vi híbrido, mantendo suas memórias humanas e a rivalidade direta com Jake.
Clãs Na’vi e a diversidade de Pandora
Pandora abriga diferentes clãs Na’vi, moldados pelos variados ecossistemas do planeta. Em Avatar (2009), o foco está no clã Omatikaya, que vive nas florestas e tem o Toruk como animal totêmico. Jake assume a liderança do grupo ao final do filme, enquanto Neytiri se torna a Tsahìk.
Já Avatar: O Caminho da Água apresenta os Metkayina, um clã aquático liderado por Ronal e Tonowari. Eles acolhem a família Sully e têm como símbolo os Tulkun, criaturas marinhas gigantes.
O novo filme introduz os Mangkwan, conhecidos como Povo das Cinzas. Liderados por Varang, eles se diferenciam por rejeitar Eywa, após a destruição de seu território por um vulcão, e surgem como um grupo de postura mais hostil.
Eywa: a força que conecta toda a vida
No centro da mitologia da franquia está Eywa, entidade que conecta todos os seres vivos de Pandora por meio de uma rede neural natural. Conhecida como Grande Mãe, Eywa permite a transferência de memórias e consciências, além de preservar lembranças dos mortos.
Locais sagrados como a Árvore das Almas e a Árvore das Vozes são usados pelos Na’vi em rituais espirituais. Ao longo dos filmes, Eywa demonstra capacidade de unir a fauna e os povos de Pandora em momentos decisivos.
Os eventos que moldaram os dois primeiros filmes
Em Avatar (2009), Jake chega a Pandora como parte do programa Avatar da RDA, se integra aos Omatikaya e passa a defender o planeta contra a exploração do unobtanium, recurso mineral cobiçado pelos humanos. A destruição da Árvore Casa e a batalha pela Árvore das Almas marcam o confronto final, culminando na derrota da RDA e na transferência definitiva da consciência de Jake para seu corpo Na’vi.
Avatar: O Caminho da Água se passa anos depois, com o retorno da RDA ao planeta. A família Sully foge para o território dos Metkayina enquanto Quaritch, ressuscitado em forma híbrida, lidera a perseguição. O conflito envolve a caça aos Tulkun, a morte de Neteyam e a fuga de Quaritch após ser salvo por Spider.
Mistérios familiares e conflitos humanos
Dois pontos seguem em aberto para Avatar: Fogo e Cinzas. O primeiro envolve Kiri, filha biológica do avatar de Grace Augustine, cuja origem nunca foi explicada. A personagem demonstra uma ligação incomum com Eywa, incluindo a capacidade de se conectar profundamente com outras formas de vida.
O segundo é a relação entre Quaritch e Spider, revelada como laço de pai e filho. Apesar da hostilidade inicial, ambos constroem uma conexão marcada por atos de sobrevivência mútua, elemento que deve ter impacto direto nos próximos acontecimentos.
Por que os humanos continuam em Pandora
A presença humana no planeta evoluiu ao longo da saga. Se antes o foco era a extração de unobtanium, agora a RDA busca dois objetivos principais: estabelecer uma colônia permanente e coletar amrita, substância retirada dos Tulkun capaz de interromper o envelhecimento humano.
Essas metas sustentam o conflito com os Na’vi e permanecem ativas em Avatar: Fogo e Cinzas, com a RDA contando novamente com Quaritch e possíveis alianças locais.



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