O sexto episódio de ‘Gen V’ foi simplesmente o melhor da temporada até agora. A trama finalmente engrenou, entregando ação, reviravoltas e conexões diretas com ‘The Boys’. E o mais importante: trouxe de volta Stan Edgar, levantando uma série de teorias sobre o futuro do universo Vought.
Mas o verdadeiro destaque vai para o plano do Cipher, que parece estar prestes a redefinir completamente o conceito de poder dentro desse mundo brutal de supers.
Annabeth e o segredo da família Clancy
A grande revelação da semana é que Annabeth, a irmã de Marie, também tem superpoderes. Isso muda tudo. Pam havia dito que os pais das duas aceitaram ajuda do Cipher para conseguir ter filhos, o que pode indicar que ambas foram expostas ao Composto V ainda no útero.
Nos quadrinhos, algo semelhante acontece com Leitinho, que herdou o composto da mãe após contaminação industrial. Ou seja, o poder de Annabeth não é um “milagre”, mas o resultado de alterações genéticas profundas.
O poder da personagem — precognição, ou visões involuntárias do futuro — abre espaço para uma narrativa muito maior, podendo ser usado em momentos decisivos no futuro da série.
Zoe Neuman e o massacre de Vikor
O episódio também apresenta Zoe Neuman, filha da senadora Victoria Neuman, em uma das cenas mais intensas da série até agora.
Durante o confronto com Vikor, o super paródia do Thor da Marvel, Zoe surge com uma brutalidade que parece saída de um filme de terror — arrancando a cabeça do inimigo e lembrando o público de que o sangue é o idioma oficial desse universo.
Essa sequência, aliás, confirma a presença de Stan Edgar, que ressurge das sombras com planos de voltar ao poder.
Stan Edgar: o verdadeiro arquiteto do poder
Desde sua fuga, Edgar vinha sendo mencionado como uma figura que poderia voltar a qualquer momento. Agora, o personagem reaparece com seu discurso afiado e ambição intacta.
Edgar afirma que quando a poeira baixar, “quem restar vai remodelar o mundo” — uma fala que reflete perfeitamente seu plano de reconstruir o império Vought.
Nos quadrinhos, após o colapso dos supers, a empresa ressurge sob o nome American Consolidated, e é possível que ‘Gen V’ esteja preparando o terreno para isso.
Ainda assim, há quem acredite que Sage, a supergênio por trás das operações do Cipher, possa ser uma pedra no caminho de Edgar, ou até mesmo planejando eliminá-lo.
Marie Moreau: o elo entre ‘The Boys’ e ‘Gen V’
O episódio deixa claro: Marie e Homelander pertencem à mesma classe de supers. Os únicos sobreviventes das tentativas de criar o Super mais poderoso de todos, verdadeiros deuses. Stan Edgar e Cipher a veem como a chave para o próximo estágio da evolução humana: supers imortais, geneticamente perfeitos.
Marie pode curar, modificar e até aprimorar outros supers. Isso abre possibilidades absurdas: curar o Butcher, restaurar o Polarity e até alterar a mente de Sam para que ele controle seus impulsos. Se ela decidir usar esse poder, os Guardiões de Godolkin podem se tornar uma força capaz de enfrentar Os Sete.
Cipher e o plano divino
O episódio também revela as verdadeiras intenções do Cipher: criar uma nova raça de supers, uma supremacia genética, eliminando os mais fracos e preservando apenas os “puros”.
Mas a grande teoria é que Cipher não é o cérebro, e sim uma ferramenta controlada por Thomas Godolkin, que busca usar os poderes de Marie para restaurar o próprio corpo.
Com a habilidade de Marie, ele poderia rejuvenescer, curar e até atingir a imortalidade.
Se isso acontecer, ‘Gen V’ não vai apenas expandir o universo de ‘The Boys’ — vai redefinir completamente o conceito de poder dentro dele.
Com o fim do episódio, resta a dúvida: Marie está indo atrás da Luz-Estrela ou encontrar o Cipher?
Seja qual for o caminho, o tabuleiro está montado — e a guerra entre supers e humanos nunca esteve tão próxima.
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