O capítulo 1168 mergulha no fim da história do Harald, o antigo rei de Elbaf, e o Oda resolveu brincar com a referência de novo. No meio de um capítulo caótico e emocionante, surge uma cena. Algo que pode ser uma inspiração de ‘One Piece‘ em ‘Naruto’ — e não é pouca a coincidência.
Harald sempre foi descrito como um rei honesto demais, quase inocente a ponto de parecer ingênuo. Ele acreditou cegamente nas promessas do Governo Mundial, mesmo quando tudo já apontava que a instituição era traiçoeira, manipuladora e criminosa. E, como geralmente acontece em ‘One Piece’, quem confia demais… paga. E meu amigo… ele pagou demais!
A marca das “águas profundas” e o pedido bizarro de Imu
Depois de anos servindo o Governo Mundial, Harald recebe um “presente”: sua marca do abismo evolui para a marca de águas profundas, que concede imortalidade. Sim — imortalidade. O pacote completo. Efeito colateral? O Diabo pode assumir seu corpo quando quiser.
Aí vem o detalhe suspeito. Durante uma audiência inesperada com Imu, o suposto rei do mundo, Harald recebe uma ordem esquisita: ele deve construir um pentagrama gigantesco em seu castelo. Um pentagrama. Em Elbaf. Do nada.
E quando Harald volta para casa, Imu entra em contato com ele e simplesmente suprime por completo seu livre-arbítrio, assumindo total controle. E é aqui que a referência explode na cara do leitor.

O olhar espiralado de Imu — e por que isso parece MUITO com Pain
O modo como Imu aparece na mente de Harald é representado por dois olhos com padrões espiralados, flutuando no meio de uma escuridão sufocante. É uma cena pesada, simbólica… e extremamente familiar.
Isso porque, em ‘Naruto’, quando Pain usava seus receptores de chakra para controlar inimigos, o efeito era idêntico como mostrado no Kakashi. Ao atingir Kakashi com uma estaca negra, Kakashi vê, dentro de sua própria mente, um par de olhos aterrorizantes no meio do vazio — o mesmo tipo de presença sombria acima do personagem.
Somando: o vilão chamado de “deus”, usando olhos espiralados para controlar mentalmente um personagem que tenta resistir. A comparação é inevitável.

Não é a primeira vez que Oda e Kishimoto “trocam figurinhas”
E o mais divertido? Essa não é nem a primeira coincidência. O Gear Third do Luffy foi abertamente inspirado no Jutsu de Expansão do Chōji. Até a forma como o Shiryu (do Barba Negra, não de Cavaleiros) fica invisível é idêntica com a técnica do ninja da Vila da Pedra que atacou Kakashi e Obito. Ambos casos confirmados da boca do próprio Oda.
E antes que alguém venha com a palavra “plágio”, vale lembrar: isso não é crítica nenhuma. Kishimoto também se inspirou em diversas obras, inclusive ‘One Piece’. É só a prova de que gênios se inspiram entre gênios, e o resultado costuma ser simplesmente épico.




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