Ada e Daemon foram divisores de água em Boruto: Naruto Next Generation. A mera presença dos dois é algo turbulento, porque eles são tão poderosos que, um deslize, mesmo que não intencional, pode ser fatal.
No caso da Ada, ela é capaz de fazer qualquer pessoa se apaixonar por ela, não importa o quão poderosa ela seja. O gênero não importa, ela corta para os dois lados.
As únicas exceções são Otsutsuki e pessoas da mesma família. Até porquê, como já dizia o Alex: Adultério é muito ruim, mas incesto é de f…
A onipotência gerou uma das cenas mais emocionantes de Boruto!
Quando Ada usou a onipotência, Sarada e Sumire não foram afetadas, assim como elas também não foram afetadas pelo “encanto” da Ada.
Porém… Shikamaru deu uma missão para ambas, para que elas se aproveitassem do fato de não estarem apaixonadas pela Ada para se aproximar dela. O problema é que se o Daemon descobrisse, elas morreriam.
Ada descobriu que as duas não estavam sob efeito do charme dela e depois de uma cena tensa com o Daemon, Ada entendeu tudo!
Sarada e Sumire não caíram no efeito da Ada, porque esse charme dela é um efeito da própria onipotência e ela tinha desejado inconscientemente amigas verdadeiras para não ficar mais sozinha.
Isso já era uma teoria dos fãs, porque fazia todo sentido e agora está confirmado, depois de uma cena genuinamente linda. Além de mostrar uma narrativa consistente por parte dos autores.
O elo entre Ada, Daemon e a solidão
Por trás de toda a tensão e do poder absurdo que Ada e Daemon representam, existe um ponto em comum que muitas vezes passa despercebido: a solidão.
Apesar de serem praticamente divinos, os dois foram criados como ferramentas, não como pessoas. E isso explica muito sobre suas atitudes.
Daemon protege Ada com um instinto quase animal — não por maldade, mas por medo de perdê-la, o único laço real que ele conhece.
Já Ada, mesmo cercada de pessoas que a amam involuntariamente, vive o paradoxo da adoração sem afeto verdadeiro.
É justamente por isso que o encontro com Sarada e Sumire muda tudo. Pela primeira vez, Ada é vista como alguém comum, não como uma deusa inalcançável.
E isso não só humaniza a personagem, como também revela o coração do arco da onipotência: o poder que nasceu do isolamento é o mesmo que finalmente permite que ela se conecte de forma sincera.





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