Carregar um dos sobrenomes mais icônicos da história da Sétima Arte não é uma tarefa fácil, mas Oona Chaplin decidiu transformar esse peso em força. A atriz, que atualmente está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil como a temível Varang em Avatar: Fogo e Cinzas, vive um momento de consagração na carreira. No entanto, antes de se tornar a líder do Povo das Cinzas na franquia bilionária de James Cameron, a neta do lendário Charlie Chaplin cogitou seriamente abandonar o sobrenome famoso para trilhar seu próprio caminho longe da sombra do avô.
Em uma entrevista recente ao The Times, Oona revelou que, no início de sua trajetória, pensou em mudar de nome artístico para evitar as constantes comparações e a pressão de honrar o legado do eterno Carlitos. Contudo, ela decidiu mudar sua mentalidade e abraçar sua herança. Segundo a atriz, se o seu trabalho fizer com que alguém pesquise sobre o avô e assista a um filme dele, ela já ficará feliz, reconhecendo que ele foi um verdadeiro gênio. Vale lembrar que a linhagem dela é duplamente pesada: além de neta de Chaplin, ela também é descendente do famoso dramaturgo Eugene O’Neill e filha da atriz Geraldine Chaplin.
A escolha de James Cameron e a nova vilã de Pandora
Para conquistar o papel de destaque em Avatar: Fogo e Cinzas, Oona não dependeu do sobrenome, mas sim de um talento avassalador. O diretor James Cameron revelou ao The Hollywood Reporter que a atriz superou outras três grandes estrelas de cinema durante os testes. Segundo o cineasta, a audição de Oona foi “hipnotizante”. Ele destacou que ela conseguiu transmitir uma sensualidade, uma psicologia dominante e uma fúria necessária para a personagem, transitando entre essas camadas de uma forma que nenhuma outra candidata conseguiu.
Na trama, que expande o universo de Pandora, Oona Chaplin interpreta Varang, a líder do Clã Mangkwan (ou Clã Ash). Diferente dos Na’vi que conhecemos nos filmes anteriores, este grupo não é retratado como heróis absolutos. Varang é uma figura dura, moldada pelas dificuldades de viver em um ambiente vulcânico e hostil, e está disposta a fazer qualquer coisa para garantir a sobrevivência de seu povo.
Se você quer ver como a herdeira de um dos maiores ícones do cinema mudo se sai comandando uma tribo alienígena, Avatar: Fogo e Cinzas já está disponível nos cinemas. E aí, você acha que ela fez bem em manter o sobrenome?
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