Os Incríveis 2 e Sexy por Acidente estão entre as estreias da semana

Estadão Conteúdo

Os Incríveis 2 e Sexy por Acidente estão entre as estreias da semana

Entre as estreias de cinema desta semana, destaque para a animação Os Incríveis 2; a comédia estrelada pela comediante norte-americana Amy Schumer, Sexy por Acidente; e o documentário Auto de Resistência, que denuncia homicídios praticados pela polícia contra civis, no Rio de Janeiro.

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Veja os filmes que estreiam nesta quinta-feira, dia 28.

Os Incríveis 2

A nova aventura da família dos Incríveis empodera mamãe e coloca papai no serviço doméstico, cuidando das crianças. Mas a situação muda, você pode ter certeza, e a família toda vai à luta.

Sexy por Acidente

Renee (Amy Schumer) é uma garota muito insegura em relação à sua aparência física. Depois de cair e bater a cabeça, ela volta a si acreditando ser a mulher mais bonita do mundo e começa a viver a vida mais confiante. Com humor e ironia filme critica os padrões de beleza e prega a autoaceitação.

Auto de Resistência

O Brasil é o país das firulas jurídicas e estas, às vezes, servem para mascarar crimes. É o que denunciam os cineastas Natasha Neri e Lula Carvalho em Auto de Resistência, contundente retrato da violência policial no Rio de Janeiro. O título refere-se ao limbo jurídico no qual caem os números da violência policial carioca. São crimes de morte da polícia, não contabilizados sob alegação de que foram reações em legítima defesa.

Todos são suspeitos até segunda ordem e atira-se antes de se conversar. Os “autos de resistência” servem para que grande parte dos processos seja arquivada. Este filme tão necessário não se mostra nunca banal. Natasha é socióloga, com mestrado em violência urbana. Lula Carvalho é um dos grandes fotógrafos do cinema brasileiro e maneja sua câmera com desenvoltura e precisão.

50 São os Novos 30

50 São os Novos 30 é a “tradução” brasileira para Marie Francine, dirigido e interpretado por Valérie Lemercier. Ela faz a mulher de meia-idade que, de repente, perde marido, casa e emprego. Vê-se, literalmente, no olho da rua, magoada e desesperançada. E, pelas circunstâncias, obrigada a voltar para a casa dos pais. Aos 50 anos de idade.

Trata-se de uma comédia, porém francesa. Isto é, respeita a inteligência do espectador, evita grosserias e obviedades. Lemercier faz graça até mesmo com situações clichês. Mas o filme, sabiamente, delas se afasta. Alguns personagens são realmente muito bons, à parte a Marie Francine interpretada pela própria Lemercier.

Oh Lucy!

Oh Lucy! pode ser visto como aquele espécime cinematográfico agridoce, comédia que vira drama e vice-versa. Uma parte tempera a outra e a graça (o sabor) reside na mistura de registros. O filme, escrito e dirigido por Atsuko Hirayanagi, tem como protagonista Setsuko (Shinobu Terajima), mulher que vive seu cotidiano tedioso trabalhando em um escritório de Tóquio.

Tudo muda quando a sobrinha de Setsuko, uma garçonete bonitona, pede a ela que a substitua num curso de inglês já pago. Setsuko vai à escola e então conhece o professor de inglês (Josh Hartnett), dono de método pedagógico original.

Para estimular a imersão na língua, ele pede que os alunos assumam uma identidade provisória em inglês. Com direito a peruca loira e tudo mais. Assim nasce Lucy, avatar de Setsuko, que começa a balbuciar as primeiras palavras no idioma de William Shakespeare.

Inesperada, afetuosa e original, esta comédia de travo amargo parece atenta para a fragilidade humana. Que pode fazer rir tanto quanto chorar.

Além do Homem

Alberto Luppo (Sergio Guizé) é um escritor que vive em Paris há muitos anos e, a contragosto, vê-se obrigado a voltar para o Brasil para tentar encontrar um explorador francês desaparecido no interior do País.

O filme de William Biondani tem qualidades. Retorna ao recorrente tema tupiniquim da recusa da identidade brasileira, comum à elite, e que precisa ser reconquistada a cada vez, para ser perdida logo depois. Essa “identidade” moraria no interior, no campo, e não na cidade. No ambiente não conspurcado pela modernidade, o “específico brasileiro” poderia ser resgatado em sua pureza e seu valor.

Berenice Procura

O longa que Allan Fiterman adaptou de Garcia Roza propõe interessante abordagem de gêneros – e uma discussão sobre famílias ‘normais’ e ‘disfuncionais’ no mundo moderno. O elenco segura firme a intensidade do drama e a trans Valentina Sampaio impressiona pela feminilidade sem afetação.

Sicário: Dia do Soldado

Stefano, filho do grande Sergio Sollima, dá sequência à trama de Sicário. Começa como se adotasse o ponto de vista de Trump – todo mexicano é traficante –, mas logo o roteiro de Taylor Sheridan reorienta o relato e oferece a Benicio Del Toro a oportunidade de outro grande papel.

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