A longeva animação Os Simpsons, conhecida por prever situações históricas, também mostra a dura realidade dos personagens da franquia. Tanto é que sete personagens queridinhos não escaparam da morte depois de 35 temporadas.
Representados por passagens tranquilas e outras mais agonizantes, a animação já se despediu oficialmente de vários membros ao longo dos anos para dar espaço para novos arcos dos familiares amarelos. Contudo, apenas um personagem reviveu em determinado momento: a lagosta Pinchy que faleceu na 10ª temporada e foi resgatada na 28ª.
Dentre os falecidos, a franquia se despediu do mafioso Tony Gordo, que foi criado como uma espécie de paródia de Don Corleone e desafiava todas as leis da animação. O personagem vivia em uma mansão semelhante com a do personagem Tony Montana, no filme Scarface.
A esposa do vizinho gente fina, Maude Flanders, teve uma morte cruel na 11ª temporada após ser atingida por uma bazuca de camiseta durante uma partida de futebol. Na verdade, a personagem, que não resistiu depois de ter o pescoço quebrado, desapareceu da história devido à demissão da dubladora por pedir um aumento salarial.
A animação também se despediu do inspetor de saúde Frankie, que optou por fiscalizar direito o Bar do Moe e acabou morrendo por esse motivo.
A garçonete Amber, que teve um casamento impulsivo com Homer Simpson, também partiu dessa pra melhor de maneira trágica.
Já a mãe do protagonista, Mona Olsen, infartou antes de Homer conseguir dizer “eu te amo” pela última vez.
Além deles, a banda de rock Green Day morreu tragicamente depois dos integrantes serem vaiados e apedrejados. As pedras fizeram com que a balsa em que eles estavam afundasse e os personagens morreram afogados. Como aprovaram isso? Kkkk…
Morte recente em Os Simpsons
Nos últimos dias, Os Simpsons também deu fim na trajetória de Larry, um dos frequentadores mais assíduos do Bar do Moe, que morreu exatamente no local sem que niguém percebesse a situação.
Tim Long, produtor executivo de Os Simpsons, compartilhou insights sobre a surpreendente morte de Larry, um dos personagens mais antigos da série, que ocorreu no recente 15º episódio da 35ª temporada.
A morte, que causou comoção entre os fãs nas redes sociais, marca um ponto significativo na história do desenho.
Em uma entrevista concedida ao site norte-americano TMZ, Long discutiu o episódio que narra o adeus a Larry, um frequente frequentador do Bar do Moe, conhecido por estar sempre presente, mesmo que raramente se ouvisse sua voz.
“Larry raramente tinha alguma fala nos episódios, mas visualmente era uma figura sempre participativa no ambiente“, descreveu Long.
Ele também revelou que o episódio ofereceu uma rara visão da vida pessoal de Larry, buscando engajar os espectadores que acompanham a série há décadas.
De acordo com o produtor, a ideia era justamente impactar profundamente os fãs, especialmente aqueles que seguem Os Simpsons desde os primeiros dias.
Larry fez sua primeira aparição em 1989, marcando presença constante no cenário do Bar do Moe.
Tim Long explicou que a emoção gerada pela morte de Larry reflete a raridade de tais eventos na série: “As mortes são raríssimas em ‘Os Simpsons’, o que torna qualquer despedida algo grandioso”.
Ele admitiu que entende a tristeza dos fãs, mas destacou um aspecto positivo: “Mostra o quanto a animação ainda é amada pelos fãs, que sentiram a perda de Larry quase tanto quanto Homer no episódio”.
Aproveitando a oportunidade, Long tranquilizou os espectadores quanto ao futuro de outros personagens secundários, mas igualmente amados.
“Não é como se tivéssemos matado o Moe ou o Barney”, pontuou, sinalizando que os personagens principais estão seguros e que o teste emocional dos fãs tem seus limites.
No Brasil, os fãs podem acompanhar 34 temporadas de Os Simpsons no catálogo do Star+. A tão esperada 35ª temporada ainda não tem previsão de lançamento na plataforma, aumentando a expectativa dos fãs para continuar acompanhando as aventuras da família mais famosa de Springfield.
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