Guillermo del Toro pega o clássico de Mary Shelley e vira tudo de cabeça para baixo em Frankenstein. Aqui, o monstro ganha traços de humanidade e emoção, enquanto o verdadeiro vilão é Victor Frankenstein, vivido por Oscar Isaac. A estreia no Festival de Veneza já colocou o filme entre os favoritos ao Leão de Ouro e fez o mundo inteiro voltar os olhos para a corrida ao Oscar 2026.
O monstro com alma
Jacob Elordi passou até dez horas por dia em maquiagem para dar vida a uma criatura que chora, sente medo e, segundo o próprio ator, é “a forma mais pura de si mesmo”. Em vez de uma figura só assustadora, o monstro emerge como um ser capaz de despertar empatia no público.
Críticas e apostas de premiações
Apesar do público em Veneza ter aplaudido de pé e derramado muitas lágrimas, parte da crítica aponta que Frankenstein tem mais estilo do que substância. Ainda assim, a Netflix já garantiu exibições em salas especiais a partir de 23 de outubro e lançamento na plataforma em 7 de novembro para cumprir os requisitos do Oscar. Com del Toro no volante, as chances de indicação nas principais categorias são mais do que reais – é só olhar o histórico do cineasta na premiação.
Frankenstein chega borrando a linha entre herói e vilão e promete sacudir a temporada de prêmios com sua reinvenção intensa.
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