Oshi no Ko: O que aconteceu com Ruby no final do mangá?

Gabriel Leyvison

Oshi no Ko: O que aconteceu com Ruby no final do mangá?

O mangá Oshi no Ko, criado por Aka Akasaka, chegou ao seu desfecho emocionante no capítulo 166, lançado em 13 de novembro de 2024.

Desde sua estreia, em abril de 2020, a obra explorou as luzes e sombras da indústria do entretenimento, acompanhando a trajetória dos irmãos Aqua e Ruby Hoshino, filhos da idol Ai Hoshino.

O encerramento destacou a jornada de Ruby, marcada por superação e esperança, enquanto ela enfrentava as adversidades e carregava o legado da família.

A jornada de Ruby sempre esteve ligada à busca de vingança de Aqua e à herança deixada por Ai Hoshino. No entanto, após o confronto final de Aqua com Hikaru resultar em tragédia, Ruby enfrentou o desafio de lidar com a perda de seu irmão gêmeo.

O desespero inicial foi evidente, com cenas que mostravam Ruby destruindo pôsteres e derramando lágrimas enquanto tentava processar a morte de Aqua.

Apesar da dor, Ruby escolheu reconstruir sua vida com o apoio de amigos como Kana e Mem-Cho, canalizando seu sofrimento em uma força inspiradora para os outros. Essa decisão marcou o ponto de virada em sua trajetória.

Ruby encontrou na música e na atuação uma forma de superar sua dor. Assim como sua mãe, ela escolheu seguir em frente, mas com uma diferença essencial: Ruby queria quebrar o ciclo de tristeza que envolveu Ai e Aqua.

Durante os momentos mais difíceis, ela usou um artifício que a ajudou a seguir em frente. “Eu forço um sorriso para convencer o mundo — e talvez a mim mesma — de que não estou triste.”

Essa postura, mesmo que dolorosa, tornou-se sua principal força. No palco, Ruby transformava seu sofrimento em inspiração, especialmente durante seu retorno como membro da B-Komachi. A apresentação no Tokyo Dome, sonho que Ai nunca pôde realizar, representou o auge de sua jornada.

Ruby escolheu não apenas continuar sorrindo, mas também usar suas performances como uma forma de inspirar esperança nos fãs, evitando que outras pessoas enfrentassem o mesmo desespero que ela.

Sua determinação ecoava a habilidade de Ai em trazer luz às vidas de seus seguidores, tornando Ruby um novo símbolo de resiliência para sua geração.

Os paralelos entre Ai e Ruby ficaram evidentes no final da história. Enquanto Ai enfrentou uma trajetória interrompida tragicamente, Ruby deu continuidade ao legado familiar. Sua decisão de realizar o concerto no Tokyo Dome foi um marco de sua vitória sobre as adversidades.

A evolução de Ruby foi sustentada por uma rede de personagens, cada um lidando com sua própria dor após a morte de Aqua. Kana e Mem-Cho estiveram ao lado de Ruby nos momentos mais difíceis, enquanto Akane redescobriu seu propósito na carreira de atriz. Todos contribuíram para a mensagem central da história: a vitória da esperança sobre o desespero.

A conclusão mostrou um mosaico de personagens seguindo em frente, todos ligados de alguma forma ao impacto deixado por Ai e Aqua. Desde Ichigo Productions até Taiki Himekawa, que visitava o túmulo de sua mãe, cada personagem desempenhou um papel no encerramento da trama.

No final, Ruby fez sua escolha: brilhar. Ao sair de casa para ensaiar, ela reconheceu os sacrifícios que fez para continuar. “Essas mentiras que conto para seguir em frente não são apenas enganações, são atos de amor e rebeldia.”

Sua apresentação no Tokyo Dome solidificou seu lugar como estrela, enquanto um jovem espectador olhava para ela no palco, simbolizando a esperança que Ruby passou a representar.

Sua trajetória, de luto à resiliência, deixou uma mensagem clara: mesmo nos momentos mais sombrios, é possível trazer luz para a vida de outros.

Fonte: GameRant

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