‘Pacificador’ finalmente entrou em ação!

Cheyna Corrêa (Texto: Peter Jordan)

O terceiro episódio de Pacificador temporada 2 entregou tudo o que os fãs estavam esperando: ação brutal, espaço para teorias malucas e revelações bombásticas. Além de mostrar o herói no estilo John Wick, o capítulo ainda trouxe de volta nomes como Rick Flag Jr. e Magia, mas de uma forma bem diferente do que conhecemos.

Rick Flag Jr. e a polêmica da traição

Logo no início, vimos um flashback envolvendo Rick Flag Jr. e Emilia Harcourt. A cena sugere que existe algo mais entre os dois, mesmo com Flag ainda estando com a Magia. Ou seja: adultério confirmado. Isso levanta a dúvida — será que o Esquadrão Suicida 1 é cânone no DCU?

A resposta é não. James Gunn aproveitou elementos do filme que ele mesmo dirigiu e da primeira temporada de Pacificador, mas o primeiro Esquadrão Suicida segue fora da cronologia. Nesse universo, Flag é mostrado como alguém bem mais falho, enquanto na “dimensão perfeita” ele aparece de outro jeito, ainda que cercado de mistérios.

A dimensão perfeita não é tão perfeita assim

Durante o episódio, Pacificador insiste que essa dimensão alternativa é o lugar ideal: ele tem família, é respeitado e amado pelo povo, e ainda conquista Harcourt. Só que os detalhes entregam o contrário.

Não há diversidade: não existe uma pessoa negra sequer nesse universo. Os heróis são idolatrados mesmo quando matam sem piedade, e o maior ícone do local é justamente o Dragão Branco, conhecido supremacista nos quadrinhos. Isso levanta a teoria de que esse governo alternativo pode ser, na verdade, um regime nazista disfarçado de perfeição.

Até mesmo a cena no parque com Harcourt e Pacificador parece saída de um comercial antigo dos anos 50: família branca feliz, cachorro fofo e nenhum problema aparente. Tudo limpo demais para ser real.

Pacificador estilo John Wick

Se o episódio brilhou em algum ponto, foi na ação. Pacificador mostrou por que é considerado um dos melhores atiradores do mundo. Ele derrotou inimigos até usando um lápis, e com uma arma na mão, não sobrou chance para ninguém.

A luta brutal lembrou muito os filmes de John Wick, com Chris Smith entrando em modo assassino implacável, cada golpe mais criativo que o outro. E o mais interessante: mesmo com toda essa violência, ainda fica claro o peso que ele carrega por ter matado Rick Flag no passado.

A Força-Tarefa e o futuro da série

Outro destaque foi a volta do Mestre do Judô e a participação de um especialista em… matar águias. Sim, essa foi a piada da vez de James Gunn. O grupo montado pela A.R.G.U.S promete problemas para o herói, ainda mais se mexerem com Eagly, a águia de estimação do Pacificador.

No fim, o episódio trouxe mais perguntas do que respostas. Qual o verdadeiro segredo dessa dimensão? Até onde vai o papel de Pacificador dentro do novo DCU? E será que a trama tem ligação com Superman: Homem do Amanhã, o próximo filme do James Gunn?

O que dá pra dizer é que esse foi o melhor episódio da temporada até agora — e finalmente vimos o Pacificador em ação do jeito que a gente queria.

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