As portas do purgatório abriram novamente. A 3D Realms e a Anshar Studios acabam de ressuscitar Painkiller, o lendário jogo de tiro em primeira pessoa que marcou época nos anos dois mil, agora totalmente repaginado para a nova geração de consoles e PCs. A promessa? Um banho de sangue ainda mais insano, com direito a tiroteios frenéticos, hordas demoníacas e uma atmosfera gótica que só a franquia sabe entregar.
Um clássico reimaginado para a nova geração
Painkiller chega com tudo ao PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC (via Steam), trazendo gráficos atualizados, novos modos de jogo e um ritmo de ação digno dos shooters mais intensos da atualidade. A proposta da 3D Realms foi simples: honrar as raízes sombrias do original, mas dar um passo além — com mecânicas modernas e desafios que testam até os jogadores mais veteranos.
A nova versão é um prato cheio para quem ama caos, monstros e destruição. O jogo oferece uma campanha totalmente repensada para o modo cooperativo, além de introduzir um modo roguelike que promete fazer o jogador suar frio a cada nova rodada.
Prepare-se para o purgatório
No comando de personagens como Ink, Void, Sol e Roch, cada um com habilidades únicas, os jogadores enfrentarão o próprio inferno. O objetivo é impedir que Azazel, o anjo caído, traga o caos à Terra. Mas o caminho até ele é uma verdadeira carnificina — demônios grotescos, chefes colossais e arenas sangrentas aguardam em cada esquina.
As armas continuam sendo o destaque do show. Espingardas, canhões e armamentos bizarros voltam com força total, agora com um sistema de customização e aprimoramento. É possível aplicar modificações devastadoras e usar cartas de tarô para fortalecer suas habilidades, o que abre espaço para estratégias bem mais variadas do que antes.
Jogue sozinho ou com o esquadrão
Uma das grandes novidades é o modo cooperativo online para até três jogadores. A ideia é simples: quanto mais almas dispostas a enfrentar o inferno, maior a chance de sobreviver. Em grupo, é possível explorar os ambientes sombrios, caçar segredos e enfrentar ondas de inimigos em busca da salvação.
O jogo também apresenta o “Modo do Anjo Renegado”, uma experiência roguelike separada da campanha principal. Nele, o desafio é sobreviver em arenas dinâmicas, derrotar chefes e coletar cartas, armas e upgrades em um ciclo constante de dor e recompensa.
Terror, velocidade e estilo gótico
Painkiller nunca foi um jogo para os fracos de coração, e essa nova versão faz questão de deixar isso bem claro. Os desenvolvedores mantiveram o ritmo frenético de combate que tornou o original um clássico cult, mas adicionaram camadas de horror grotesco que se aproximam de títulos modernos como Doom Eternal e Remnant 2.
Os ambientes góticos são um espetáculo à parte — igrejas em ruínas, cemitérios cobertos por névoa e dimensões infernais com criaturas que parecem saídas de um pesadelo. O jogo cria uma sensação constante de urgência, como se cada sala fosse um teste de sobrevivência.
Além disso, a direção de arte mistura o clássico e o moderno com maestria. É impossível não sentir um arrepio ao enfrentar as crianças monstruosas de Azazel, conhecidas como Nefilins, ou ver os efeitos de luz e sombra dançando sobre paredes cobertas de sangue.
Edições, preços e extras
A Edição Padrão de Painkiller já está disponível por R$ 229,90 no PlayStation 5, R$ 147,45 no Xbox Series X|S e R$159,90 no Steam. Já a Edição Deluxe, que inclui o Passe de Temporada e três DLCs pós-lançamento, sai por R$284,90 no PS5, R$184,95 no Xbox e R$179,90 no Steam.
Cada pacote adicional trará seis skins de armas e quatro trajes exclusivos para os personagens jogáveis — um mimo para quem gosta de estilo até na hora de enfrentar o inferno.
Um retorno infernal à altura da lenda
Painkiller é mais do que um simples remake — é uma ressurreição brutal. A Anshar Studios conseguiu equilibrar nostalgia e inovação, transformando um clássico cult em uma experiência moderna e visceral.
Se você sente falta dos bons e velhos tempos de carnificina pixelada, prepare suas armas e reze. O purgatório te chama — e desta vez, ele está mais bonito, sangrento e desafiador do que nunca.
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