Pokémon Go: já é possível jogar sem sair de casa – mas não é de graça

José Elias Mendes

Pokémon Go: já é possível jogar sem sair de casa – mas não é de graça

Atenta ao cenário mundial de quarentena imposta pela pandemia do coronavírus, a Niantic – desenvolvedora de Pokémon Go – lançou inúmeras novidades que possibilitam ao jogador que permaneça ativo no game, sem precisar sair de casa. O jogo é conhecido por sua premissa básica de, antes do isolamento social, obrigar que o usuário caminhe pelas ruas e interaja com outros na vida real.

Dentre as medidas tomadas, o Incenso ganhou um desconto de 99% na loja do game, por exemplo. O item é utilizado para atrair pokémon e também passou a ter uma duração de 1 hora (antes, durava apenas 30 minutos).

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E não para por aí! As PokéParadas (PokéStops), locais específicos no mapa onde pokémon e itens aparecem, estão disponibilizando mais prêmios disponíveis, fazendo com que os jogadores não precisem visitar esses locais com tanta frequência, evitando aglomeração. Além disso, a distância necessária para alcançar esses locais foi dobrada, facilitando o acesso.

As atividades que requerem caminhadas, como chocar ovos, por exemplo, também ganharam atualizações. Agora, corridas em esteiras ou atividades dentro de casa contarão para que o jogador desbloqueie as conquistas.

A principal novidade, no entanto, foi em relação às Reides (Raids), que agora funcionam de forma diferente. Para participar desse tipo de batalha à distância, o usuário precisa adquirir um novo item criado especialmente para esse momento: o Passe de Reide Remota.

Obtendo o passe, o jogador pode acessar qualquer ginásio do mapa e batalhar normalmente, visando capturar um pokémon lendário ou especial. Para tal, basta comprar o passe na loja, que custa 100 pokémoedas. Há ainda um pacote com 3 passes pelo valor de 250 pokémoedas. Um jogador pode carregar no máximo 3 passes.

Por fim, todos os jogadores já estão recebendo uma missão diária sem precisar girar uma PokéParada. Os locais mais próximos também podem ainda ser visitados por alguns dos pokémon do jogador, que lhe trazem presentes de itens que estiverem em falta.

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Em comunicado ao site Polygon, a Niantic afirmou que todas essas medidas visam preservar a saúde dos jogadores. No entanto, a maioria delas custa dinheiro e os jogadores não estão muito satisfeitos com isso.

Nas redes sociais, o público reclama do preço das novidades na loja de Pokémon Go. Confira algumas reações de usuários brasileiros no Twitter:

https://twitter.com/dracaxrys/status/1257629506011095040

https://twitter.com/_tat_h/status/1255817018277875713

Sobre Pokémon Go

Em 2016, a franquia Pokémon já estava muito bem estabelecida no mundo dos games, mas foi nesse ano que a Niantic lançou um dos games mais revolucionários sobre os monstrinhos.

Pokémon Go fez sucesso por se utilizar de realidade aumentada para proporcionar uma experiência única.

O game inovou no mercado mobile ao utilizar a câmera e o GPS dos celulares para fazer com que os jogadores interajam, batalhem e capturem pokémon no mundo real, visto através da câmera e localizado com ajuda do GPS.

Itens e demais acessórios podem ser comprados diretamente no aplicativo, que em 2019 já ultrapassou 1 bilhão de downloads ao redor do mundo, arrecadando mais de 3 bilhões de dólares.

A novidade trouxe inicialmente algumas controvérsias envolvendo bugs e até mesmo questões de segurança, já que muita gente passou a andar pela rua totalmente distraída, olhando para o celular em busca de algum monstrinho no meio do caminho.

Por outro lado, áreas comerciais e outros ganharam em movimento, devido à alguma localização específica de eventos do jogo.

Pokémon Go está disponível para Android e iOS.

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