Pokémon Pokopia: afinal, o que aconteceu com a região de Kanto?

Andre Luiz

Pokémon Pokopia: afinal, o que aconteceu com a região de Kanto?
Foto: Reprodução/The Pokémon Company/Nintendo

Pokémon Pokopia, novo jogo ainda não lançado, passou a chamar atenção da comunidade após vazamentos indicarem que a história pode se passar em uma versão pós-apocalíptica da região de Kanto. Segundo essas informações, os humanos teriam desaparecido completamente, enquanto os Pokémon seguem vivendo entre as ruínas deixadas por uma antiga civilização.

A possibilidade de um cenário sem pessoas representa um território narrativo inédito para a franquia, tradicionalmente voltada para todas as idades. Embora nada tenha sido confirmado oficialmente, diversas teorias surgiram para explicar o que teria acontecido com a humanidade nesse possível futuro alternativo.

Conflitos históricos podem explicar a queda da humanidade

Dentro da própria mitologia da franquia, guerras já foram mencionadas anteriormente. Em Pokémon Red e Pokémon Blue, o personagem Lt. Surge relata ter lutado ao lado de Pokémon em um conflito do passado. Além disso, outros títulos da série abordam eventos catastróficos, como o uso da arma suprema criada por AZ na região de Kalos, responsável por dizimar incontáveis vidas.

Esses elementos reforçam a hipótese de que um grande conflito pode ter devastado Kanto, deixando para trás cidades abandonadas e vestígios da presença humana.

Mewtwo surge como possível catalisador da destruição

Outra teoria amplamente discutida envolve Mewtwo, um dos Pokémon mais poderosos da primeira geração. Criado artificialmente e conhecido por seu ressentimento em relação aos humanos, o Pokémon lendário poderia ter sido responsável por aniquilar a população da região de Kanto.

Descrito em entradas da Pokédex como uma criatura de poder extremo, Mewtwo teria capacidade suficiente para causar destruição em larga escala. Ainda assim, outras entidades do universo Pokémon, como Arceus ou Rayquaza, também possuem força para conter ameaças desse nível.

Novas formas ligadas à 1ª geração reforçam mistério

Vazamentos também apontam para a introdução de novas variações de Pokémon clássicos, como Mosslax — um Snorlax coberto de musgo — e Peakychu, uma versão fantasmagórica de Pikachu. A presença dessas formas alimenta especulações de que um treinador do passado pode ter falhado em impedir uma catástrofe, resultando no colapso da humanidade.

Esses detalhes narrativos reforçam o vínculo de Pokémon Pokopia com a geração original, ampliando o peso simbólico da ambientação.

MissingNo e falhas na realidade também entram nas teorias

Entre as hipóteses mais curiosas está a possível menção indireta a MissingNo, famoso Pokémon glitch de Red e Blue. Apesar de nunca ter sido oficialmente canonizado, o personagem é frequentemente associado a distorções na realidade do jogo, o que levaria à ideia de que um erro catastrófico poderia ter apagado os humanos do mundo.

No entanto, essa possibilidade é vista como menos provável, já que a franquia evita integrar elementos glitch de forma oficial em sua narrativa principal.

Silêncio narrativo pode ser a escolha final

A explicação mais plausível, segundo o histórico da série, é que Pokémon Pokopia apenas sugira o desaparecimento da humanidade, sem detalhar suas causas. Notas, ruínas e objetos antigos podem funcionar como pistas sutis de um passado esquecido, mantendo o mistério sem abordar diretamente temas mais pesados.

Se confirmada, essa abordagem marcaria uma das ambientações mais ousadas da história da franquia, ao apresentar um mundo onde os Pokémon seguem existindo mesmo após o fim da civilização humana.

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