Se você é um grande fã de The Walking Dead e acompanha a série desde sua estreia, já deve ter notado que os animais desse mundo fictício não se transformam em zumbis, não é mesmo? No entanto, antes que você pense que se trate de alguma mentira ou uma falha, saiba que existe uma explicação científica para este fato. Confira mais abaixo.
Podemos dizer que para a sorte dos sobreviventes do mundo de The Walking Dead, eles também não precisam se preocupar com cachorros ou cavalos zumbis, algo que pessoas de outros trabalhos de ficção precisaram lidar.
Até hoje, não se sabe, exatamente, o que foi que causou a epidemia zumbi da série. Pode se tratar de uma bactéria, vírus, fungo, protozoário ou até mesmo algo de outro mundo. Por enquanto, tudo indica se tratar de uma infecção viral, apesar da falta de uma confirmação oficial.
Mas vamos supor que se trata realmente de um vírus. A microbiologista Tara Smith, da Universidade Kent State, nos EUA, explica que certos patógenos afetam apenas algumas espécies em específico. Por exemplo, os vírus que causam o sarampo e a varíola afetam apenas nós, seres humanos.
“Alguns vírus são específicos de certas espécies. Os humanos parecem ser os únicos hospedeiros delas (em menção ao sarampo e a varíola), eles não pulam para outras espécies”, disse Smith.
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“Os vírus possuem um tropismo, o que significa que eles podem se ligar apenas com certos tipos de células. Algumas vezes, a proteína necessária para a ligação pode estar presente em todos os animais ou ser bem específica”, complementou.
A microbiologista lembra que muitos animais podem carregar os vírus sem maiores problemas e infectar os seres humanos, como é o caso do Ebola, que costuma ser transmitido a partir de morcegos. É uma possibilidade que pode ser considerada para The Walking Dead.
Mas também vale lembrar que existem vírus e outros patógenos que podem afetar várias espécies de uma vez. Na 4ª temporada de The Walking Dead, alguns sobreviventes morreram juntos de porcos que foram criados na prisão, Pode se tratar da famosa gripe suína.
De qualquer forma, fica bem aparente que se trata, provavelmente, de um vírus que afeta apenas seres humanos.
“Independente do que seja, parece ser específico dos seres humanos. Caso contrário, teríamos animais zumbis”, lembrou Smith.
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