Nesta semana, a Netflix se envolveu em uma polêmica com grupos religiosos por conta da exibição de um especial de Natal, feito pelo grupo Porta dos Fundos, que levantou a possibilidade de Jesus Cristo estar um romance gay. Os comediantes Fabio Porchat e Gregorio Duvivier, que fazem parte do grupo humorístico, se manifestaram pela primeira vez sobre o assunto.
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Em sua conta oficial no Twitter, Porchat ironizou as críticas ao pedir que as pessoas que se revoltem contra as desigualdades sociais da mesma forma que fizeram com o especial de Natal.
Gente, pode deixar que eu me resolvo com Deus, tá de boas, não precisa se preocupar não. Agora pode voltar a se indignar com a desigualdade que destrói nosso país. Mas tem que se indignar com o mesmo fervor, tá? ❤️
— Fabio Porchat (@FabioPorchat) December 11, 2019
Porchat também rebateu críticas de internautas que afirmaram que o Porta dos Fundos não satirizava outras religiões, como o Islamismo, ao divulgar vídeos do grupo com essa temática.
https://t.co/dby6sxrBhh https://t.co/ZpAZeCqVMK
— Fabio Porchat (@FabioPorchat) December 11, 2019
Gregório Duvivier também se manifestou em sua conta no Twitter e ironizou quem pediu para o Porta dos Fundos fazer um especial de Natal com Maomé, principal figura religiosa do Islamismo.
https://twitter.com/gduvivier/status/1205116260687761408
O comediante também retuitou a mensagem de um internauta que traz críticas a grupos evangélicos.
Entenda a polêmica
No especial, chamado “A Primeira Tentação de Cristo”, Jesus Cristo, interpretado por Gregório Duvivier, celebra seu aniversário de 30 anos e leva para sua casa um amigo inusitado, personagem de Fabio Porchat. A história dá a entender que os dois personagens podem estar vivendo um romance gay.
A própria sinopse diz que esse é “um especial de Natal tão errado que só podia ser do Porta dos Fundos”. Mesmo assim, esse suposto romance gay de Jesus Cristo revoltou muitos grupos cristãos.
A Coalizão pelo Evangelho, por exemplo, divulgou artigos em seu site criticando o especial do Porta dos Fundos. Em um deles, o pastor Franklin Ferreira acusou o grupo de perseguir a fé cristã, por conta de outros vídeos com temática semelhante. Seu colega, Joel Theodoro, afirmou que cancelou a assinatura dele do serviço de streaming.
Já foi criada uma petição online contra a exibição do especial de Natal do grupo. Até o início da tarde desta quinta-feira (12), ela havia ultrapassado a marca de 1 milhão de assinaturas. Clique aqui para conferi-la.
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