por Cheyna Corrêa
Quais foram as primeiras impressões de Gachiakuta? Bem, Breno Jordan assistiu ao primeiro episódio e resumiu tudo em uma palavra: épico! Segundo ele, o anime não só fez jus ao mangá, como trouxe cenas novas e enriqueceu ainda mais esse universo onde o lixo tem significado profundo. Aqui estão os principais pontos que ele destacou:
- Temática forte e criativa: a ideia de um mundo dividido entre céu e inferno com base no lixo é carregada de crítica social e muito bem construída.
- Narrador simbólico: a introdução com a fala sobre objetos ganhando alma pelo amor já dá o tom filosófico da obra.
- Diferenças do mangá: o anime adiciona cenas com o mascarado desde o início, aumentando o suspense, e dá mais ênfase à agilidade de Rudo ao fugir dos guardas.
- Crítica à desigualdade social: o uso das roupas brancas é um recurso inteligente para destacar a impureza e o preconceito contra os pobres.
- Religião e opressão: referências a apóstolos, bispos e terra sagrada criam uma crítica à manipulação social e à falsa moralidade das elites.
- O inferno como lixão: o mundo inferior é retratado como o inferno onde “o lixo vira demônio”, refletindo o medo e o desprezo dos ricos.
- Estilo visual poluído: o anime usa efeitos de chiado e distorções como forma de poluição visual e sonora, reforçando a proposta da história.
- Morte do Regto e mistério do mascarado: o episódio termina com grandes reviravoltas — incluindo traições, assassinato e um protagonista pronto para se vingar.
No geral, o anime tem potencial para ser o anime do ano. Com simbolismos, crítica social e uma estética marcante, ele promete abalar tanto fãs de ação quanto quem curte obras com camadas mais profundas.
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