Uma das lendas urbanas mais comentadas dos bastidores de Hollywood acaba de ganhar um novo capítulo oficial. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas negou categoricamente que tenha banido o ator Richard Gere da cerimônia do Oscar por duas décadas. A declaração da organização, feita ao jornal britânico Daily Mail, surge como uma resposta direta às falas recentes do próprio astro, reacendendo uma polêmica que mistura cinema, política e ativismo internacional.
A controvérsia voltou à tona após o ator de 76 anos, eterno galã de Uma Linda Mulher (1990), comentar em uma entrevista que não guardava mágoas pelo suposto “gelo” que recebeu da indústria. Segundo a versão de Gere, o afastamento foi uma retaliação direta ao seu comportamento na cerimônia de 1993. Naquela ocasião, ele fugiu completamente do roteiro previsto para fazer um discurso político contundente, denunciando as violações de direitos humanos da China no Tibete e clamando pela liberdade do povo tibetano.
Sem mágoas e muita paz de espírito
Em conversa recente com a revista Variety, Richard Gere demonstrou uma postura zen em relação ao passado, muito alinhada com sua fé budista. Ele afirmou que ficou 20 anos sem ser convidado — retornando apenas em 2013 — mas que nunca levou a situação para o lado pessoal. “Não achei que houvesse vilões na situação. Eu faço o que faço e certamente não tenho a intenção de prejudicar ninguém”, explicou o ator.
Seguindo os ensinamentos de sua maior influência espiritual, o Dalai Lama, o ator reforçou que seu foco sempre foi combater a raiva e a exclusão, e não alimentar rixas com produtores de TV. “Todos são redimíveis e, no fim, todos têm que ser redimidos”, pontuou ele, mostrando que o tempo curou qualquer possível ressentimento de sua parte, mesmo continuando proibido de pisar em solo chinês até hoje.
A versão da Academia e o legado do ator
Por outro lado, a reportagem do Daily Mail trouxe uma fonte ligada à Academia que desmente a narrativa do banimento. Segundo esse contato, “nunca houve banimento” oficial. A fonte alegou que Gere foi frequentemente convidado para comparecer às cerimônias durante esse período, mas que sua ausência se deu apenas por conflitos de agenda.
Independentemente de quem diz a verdade, é um fato curioso que Richard Gere nunca tenha concorrido a uma estatueta do Oscar, apesar de uma filmografia invejável. Ele estrelou clássicos como Gigolô Americano (1980), A Força do Destino (1982), Noiva em Fuga (1999) e o musical vencedor de Melhor Filme, Chicago (2002). Atualmente, ele pode ser visto na série The Agency.
E você, acredita que foi apenas coincidência ou Hollywood realmente boicotou o ator por falar de política? Deixe sua teoria nos comentários!






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