Procuradores retiram parte de acusação contra Harvey Weinstein

Estadão Conteúdo

Procuradores retiram parte de acusação contra Harvey Weinstein

Procuradores de Nova York retiraram parte da acusação de assédio sexual contra Harvey Weinstein. A decisão foi baseada em novas evidências que põem em dúvida o depoimento de Lucia Evans, uma das primeiras a expor o caso.

A promotoria justificou que o depoimento da atriz divergia com o que disse uma testemunha.

Na presença do produtor, o juiz aceitou derrubar a acusação de Evans. A atriz ajudou a impulsionar o movimento #MeToo quando contou à revista The New Yorker que Weinstein teria a forçado a fazer sexo oral nele em 2004 – na época, ela tinha 22 anos e tentava a vida de atriz.

Harvey Weinstein, 66, ainda é alvo de outras cinco acusações, incluindo estupro e assédio sexual. Ele se diz inocente e nega todas as alegações de sexo não consensual.

O advogado de Harvey Weinstein, Benjamin Brafman, disse que Evans mentiu tanto em seu relato à New Yorker quanto em seu depoimento à Justiça americana. Ele sugeriu ainda que a atriz deveria ser processada por falso testemunho.

Carrie Goldberg, responsável pela defesa de Evans, rebateu que a promotoria abandonou a sua cliente.

Me Too e Time’s Up

Harvey Weinstein foi acusado de conduta sexual imprópria por mais de 70 mulheres. As acusaçõs deram origem aos movimentos Me Too e Time’s Up, em que centenas de mulheres revelaram casos de abuso envolvendo poderosos de Hollywood. O caso foi exposto inicialmente em 5 de outubro de 2017 pelo jornal The New York Times. Poucos dias depois, foi publicada a reportagem da New Yorker. O produtor também é investigado por autoridades em Los Angeles e Londres.

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