Os animes abrangem uma grande variedade de gêneros e temas, e alguns deles acabam esbarrando em restrições legais ou culturais que resultam em proibição em certos países. Alguns títulos foram censurados por conteúdo violento, polêmico ou por motivos políticos.
Osomatsu-San
O primeiro episódio de Osomatsu-San foi banido no Japão devido a paródias de clássicos como Attack on Titan, Sailor Moon, Naruto e Dragon Ball. No país, esse tipo de sátira só pode ser publicada com autorização especial, algo que a produção do anime não obteve, resultando na proibição do episódio original.
Kinnikuman
Kinnikuman é um anime sobre lutadores de wrestling com habilidades especiais, mas um dos personagens, Brocken Jr., causou problemas na França. Ele era representado como filho de um oficial nazista e, mesmo sem apoiar essa ideologia, aparecia com trajes e símbolos nazistas. Devido à sensibilidade histórica, o anime foi proibido no país até que as referências fossem removidas.
Parasyte
A China baniu Parasyte devido ao alto nível de violência e gore apresentados na história. No anime, um jovem é infectado por um parasita alienígena que lhe concede poderes para enfrentar outras criaturas invasoras. As cenas explícitas facilitaram a decisão de censura pelas autoridades chinesas.
Hetalia: Axis Powers
O anime Hetalia: Axis Powers apresenta personagens que representam diferentes países, usando estereótipos históricos para criar humor. A Coreia do Sul não aprovou a forma como seu país foi retratado, especialmente por parecer submisso ao Japão. Isso levou à proibição oficial do anime no país.
Midori: Shoujo Tsubaki
Midori: Shoujo Tsubaki é um dos animes mais perturbadores já produzidos. A história acompanha uma menina de 12 anos que sofre abusos em um circo. Devido ao conteúdo pesado, cópias do filme foram destruídas no Japão, e ele continua proibido em diversos países.
Assassination Classroom
Nos Estados Unidos, Assassination Classroom foi banido em alguns estados, como Flórida e Wisconsin, por abordar o tema da violência dentro de uma escola. No anime, um professor alienígena precisa ser assassinado pelos alunos antes de destruir o planeta. A proibição está relacionada à preocupação com incidentes de violência escolar no país.
Tokyo Ghoul
Na China, Tokyo Ghoul foi proibido devido à combinação de gore e à interpretação de que o anime incentiva crimes contra a ordem pública. A história gira em torno de humanos canibais que precisam consumir carne humana para sobreviver, algo que gerou grande polêmica.
Attack on Titan
Além das cenas de violência explícita, Attack on Titan foi proibido na China por supostamente conter alegorias políticas relacionadas à relação entre China, Japão, Coreia do Sul e Hong Kong. Algumas autoridades chinesas interpretaram os titãs como uma metáfora para questões geopolíticas, e, por precaução, o anime foi removido do país.
Pokémon
Apesar de seu enorme sucesso global, Pokémon foi proibido na Arábia Saudita. O governo considerou que o conceito de “evolução” ia contra ensinamentos religiosos e que as batalhas entre criaturas poderiam ser comparadas a jogos de azar, que são proibidos por lei. Além disso, o anime foi acusado de exibir símbolos do cristianismo e do xintoísmo, o que contribuiu para sua censura no país.
Death Note
Na China, Death Note foi banido porque o conceito do caderno da morte poderia influenciar negativamente os espectadores. Em alguns estados dos Estados Unidos, houve tentativas de proibição, mas sem sucesso. O medo do impacto do anime em crianças e adolescentes foi um dos principais argumentos contra sua exibição.
A censura de animes varia de acordo com cada país e suas normas culturais, políticas e religiosas. Algumas proibições ocorrem por motivos legítimos, enquanto outras podem parecer exageradas. Existem outros animes que já foram banidos em algumas partes do mundo, e a lista pode continuar crescendo ao longo dos anos.
Seja o primeiro a comentar