por Cheyna Corrêa
Gachiakuta ainda nem estreou, mas já conta com uma legião de fãs ansiosos. Inspirado em um mangá de sucesso, o anime promete mesclar política, ação e uma crítica social forte. Se você quer entender por que esse lançamento tem tudo para explodir sua mente, vem conhecer o mundo de Gachiakuta e o motivo de você não poder perder essa estreia.
O mundo de Gachiakuta
Em um futuro onde uma cidade de ricos fica isolada num grande abismo cercado de lixo, vivem tribos marginalizadas chamadas “povo‑tribo”. Lá, toneladas de resíduos são despejadas diariamente e consideradas propriedade exclusiva dos poderosos. É nesse cenário que conhecemos o Rudo, um menino que vasculha depósitos de lixo em busca de objetos descartados para reaproveitá‑los ou vendê‑los.
O lixo e a desigualdade
A frase que abre o mangá diz que objetos muito amados carregam alma, mas o lixo perde imediatamente todo valor. Essa crítica ganha forma na cena de uma garotinha que chora ao ver o ursinho rasgado, mas logo descarta o brinquedo no lixo sem hesitar. Gachiakuta expõe como uma sociedade que produz despesa permite que uns poucos vivam no luxo enquanto o restante é empurrado para a beira do poço, literalmente à beira do abismo.
Rudo, o protagonista
Rudo vive entre o desprezo da polícia, que o trata como ladrão por pegar itens jogados fora, e a hostilidade de colegas que o humilham por ser “filho de criminoso”. Mesmo assim, ele conserva sua dignidade ao reformar brinquedos e utensílios, como o ursinho cheio de remendos e até um lenço que esconde a costura. A jornada de Rudo ganha força quando, após ser jogado no poço, ele alimenta um ódio que promete abalar toda a cidade.
Estúdio Bones e arte poluída
A adaptação ficará a cargo do estúdio Bones, responsável por sucessos como Fullmetal Alchemist e My Hero Academia. As cores limitadas ao cinza, amarelo e vermelho reforçam o tema do lixo e dão à cenografia uma poluição visual proposital. Detalhes minuciosos criam uma textura carregada, espelhando o caos e a desigualdade do universo de Gachiakuta.
Prepare‑se para acompanhar esse anime que une crítica social, ação intensa e um dos estúdios mais respeitados do Japão. Gachiakuta promete ser o fenômeno que faltava na sua lista de animes.
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