O ator David Krumholtz confessou que tentou implorar a Matt Shakman pelo papel de Ben Grimm, o Coisa, mas não obteve sucesso em seu pedido. O personagem acabou nas mãos de Ebon Moss-Bachrach. Agora, o artista aguarda outro personagem fora do filme do Quarteto Fantástico.
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Pelo menos não dá pra dizer que não tentou, não é mesmo? A Marvel possui histórico de outros artistas que pediram diretamente por papeis e, por incrível que pareça, conseguiram. Um desses casos é o do ator Simu Liu, que publicou um tuíte pedindo uma vaga em tom de brincadeira e acabou se tornando o Shang-Chi.
Outro é o ator Mahershala Ali, que simplesmente ligou para os estúdios e pediu para ser o novo Blade do Universo Cinematográfico Marvel (UCM).
“Há muito tempo é um objetivo meu, descaradamente ambicioso, fazer parte do UCM de alguma forma. Cheguei a me encontrar com o diretor Matt Shakman para falar sobre o Ben Grimm”, contou David Krumholtz, que é mais conhecido pela série Numb3rs e esteve recentemente em Oppenheimer.
“Só consegui marcar o encontro por causa de um post no Twitter ou Instagram que acabei deletando duas horas depois de publicar. Fiquei com vergonha. O post dizia apenas ‘Eu só quero estar na conversa’ e tinha uma foto do Coisa”.
“De alguma forma, Matt viu e marcamos um encontro para discutir. Nunca fui tão ousado em uma reunião antes, basicamente implorando pelo papel, vendendo a ideia com tudo o que eu tinha, falando da minha dedicação e paixão pelo personagem”.
Agora, o papel que ele está de olho seria o do Homem Toupeira.
“Não tô brincando nem um pouco. Tipo, o Toupeira é meu na certa, não acha? Mas sei lá. Eu faria qualquer coisa que a Marvel me pedisse. Acabo provavelmente interpretando o terapeuta de algum super-herói”.
“Vamos ser realistas, as opções pro meu perfil nesse mundo são limitadas, infelizmente. Tô velho e nem um pouco com o físico ideal. Então, vamos ver como isso se desenrola, se é que vai rolar mesmo”.
Krumholtz explicou que a origem de sua paixão vem da infância.
“Me lembro bem, quando criança lendo esses quadrinhos, que seriam filmes incríveis, mas que nunca seriam feitos. Não tinha tecnologia pra fazer do jeito certo. E de repente surgiu a tecnologia, e eles começaram a fazer tudo com perfeição. E eram fiéis aos trajes, a cada minúsculo detalhe”.
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