Tendo sido apenas citado por outros personagens, o Mercador do Poder [Power Broker, no original] surgiu como uma verdadeira ameaça no terceiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal. Em meio a tanto mistério, o que você já sabe sobre esse vilão?
Exemplificando: o rei T’Challa está para Wakanda assim como o Mercador do Poder está para a infame ilha de Madripoor. No episódio mais recente da série do Disney+, já deu para entender que ele não só comanda a cidade, como também é muito temido por todos os cidadãos – mas ainda não se sabe exatamente o porquê.
Também foi visto que ele consegue manejar tropas em outros pontos do mundo somente para caçar os Apátridas [Flag-Smashers, no original], sem contar que ele domina uma cidade inteira de bandidos da pior espécie.
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Vale citar que essa adaptação do Mercador do Poder para o Universo Cinematográfico Marvel (UCM) aparenta, pelo menos por enquanto, ser bem fiel ao personagem nos quadrinhos – seja o primeiro ou o segundo que assumiu esse título nas HQs.
Isso mesmo! Existem dois personagens que carregaram esse título em histórias da editora. Os dois, basicamente, fazem a mesma coisa: financiam vilões e bandidos.
Breve história do Mercador do Poder
O primeiro Mercador do Poder da Marvel se chamava Curtiss Jackson e surgiu em 1979 na revista de número 230 do Capitão América.
Nas HQs, ele fazia parte da Divisão Oeste da Corporação, uma organização criminosa disfarçada de empresa que tinha grande influência política, além de financiar supervilões ao redor do mundo.
A Corporação já controlou até mesmo o Hulk, sequestrou Sam Wilson e o sobrinho dele e já colocou a própria S.H.I.E.L.D. na mira. A divisão era liderada por Curtiss e ele tinha apoio de um senador dos EUA chamado Eugene Stivak.
Apesar de todo poder de ação, a Corporação acabou sendo derrotada pelos heróis e Curtiss Jackson foi preso. Mais tarde, ele fundou a própria empresa, chamada Power Broker, e assumiu o título de Mercador do Poder.
Curtiss se uniu ao cientista Karl Malus e, juntos, passaram a fabricar super-humanos. Sendo assim, eles vendiam superpoderes para quem quisesse comprar.
Eles, inclusive, vendiam tóxicos viciantes aos clientes com a desculpa de que eles estabilizavam os poderes, fazendo o negócio lucrar duas vezes mais.
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Vale lembrar que a Power Broker deu poderes para muitos personagens da Marvel, como por exemplo: John Walker, o Agente Americano (agora, o novo Capitão América na série), para o Demolição; para Lemar Hoskins, o Estrela Negra (Battlestar, no original, e que também está em o Falcão e o Soldado Invernal).
Além deles, dezenas de heróis menos conhecidos do público também receberam poderes pelas mãos de Curtiss Jackson.
Curioso que o próprio Mercador do Poder se submeteu ao mesmo experimento para poder proteger a Power Broker de um ataque do Flagelo do Submundo. Na ocasião, ele acabou se transformando em um monstro bizarro.
No final, Curtiss Jackson foi morto por ninguém menos que o maior caçador de bandidos da Marvel, o Justiceiro, mas nada garante que a série vá reproduzir essa história dos quadrinhos na telinha.
O outro Mercador do Poder
O segundo Mercador do Poder apareceu brevemente na HQ anual dos Vingadores: Iniciativa, em 2008, surgindo com um visual completamente diferente do anterior.
Em 2015, essa versão apareceu mais uma vez – e com mais destaque – na edição anual do Homem-Formiga.
Ele surgiu oferecendo um novo serviço aos vilões, o Hench App – uma ferramenta análoga aos aplicativos de relacionamentos. Nele, o empresário podia “dar match” com um supervilão para realizar qualquer serviço desejado.
Curioso notar que, nessa versão, o Mercador do Poder tem uma origem completamente desconhecida e apareceu vestindo um terno, agindo como se fosse o dono de uma start-up.
Power Broker em Falcão e o Soldado Invernal
Além de ter sido citado em algumas cenas, o próprio título do terceiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal foi ‘O Mercador do Poder’. Isso indica que, apesar de ainda não ter dado as caras oficialmente, o vilão deverá ser uma das maiores ameaças nos caminhos de Sam Wilson e Bucky Barnes (e, quem sabe, para o futuro do UCM?).
Dadas as opções de personagem, resta esperar pra ver qual dessas duas versões do Mercador do Poder a Marvel vai adaptar: o empresário dos anos 80 com um corpo desfigurado que financia o crime à moda antiga ou o jovem moderno com aplicativos para supervilões?
Ou, ainda, uma terceira e renovada versão dele mesmo? O UCM já é famoso por realizar mudanças significativas em personagens já conhecidos dos fãs dos quadrinhos da editora.
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