A disputa pelo controle da Warner Bros. Discovery começou oficialmente.
De acordo com fontes do mercado, propostas já estão sendo feitas e bancos foram contratados para intermediar as negociações.
A grande questão agora é: quem vai ficar com o império que reúne HBO, Warner Bros. Pictures e uma das bibliotecas de conteúdo mais valiosas do entretenimento mundial?
Ainda não está claro se a empresa será vendida como um todo ou se será dividida em unidades separadas, como estúdios e redes de TV.
O relógio está correndo — e o mercado já aposta em seus favoritos.
Paramount lidera as negociações
Com chances de 2 para 1, a Paramount é considerada a principal candidata.
O CEO David Ellison teria feito várias propostas nas últimas semanas e demonstrado forte interesse em adquirir a companhia.
O executivo argumenta que sua empresa enfrentaria menos barreiras regulatórias, graças à sua relação familiar com o ex-presidente Donald Trump, o que pode facilitar a aprovação da compra.
Caso a disputa esquente, Ellison ainda teria margem para aumentar o valor da oferta.
Comcast também está de olho
Com probabilidades de 5 para 1, a Comcast surge como outra candidata relevante.
Apesar da rivalidade pessoal entre Trump e Brian Roberts, CEO da empresa, o novo co-CEO Mike Cavanagh tem dito ao mercado que há muitas oportunidades de fusões e aquisições no setor, especialmente em streaming e estúdios — áreas diretamente ligadas ao portfólio da Warner.
Netflix entra no jogo
Mesmo com 10 para 1 nas apostas, a Netflix pode surpreender.
A empresa, historicamente focada em construir e não comprar, contratou o banco Moelis & Co. para analisar as finanças da Warner Bros. Discovery.
Embora os executivos Ted Sarandos e Greg Peters já tenham afirmado que não têm interesse em redes de TV tradicionais, a biblioteca de filmes e séries e a marca HBO poderiam ser ativos estratégicos.
Outros interessados
- Fundos de investimento (como Apollo e Blackstone) aparecem com 12 para 1 de chance. O fluxo de caixa das redes a cabo e o prestígio da HBO tornam a aquisição atraente para o mercado financeiro.
- Sony, que já havia demonstrado interesse pela Paramount, também pode entrar na disputa, agora com 15 para 1.
- Apple, com 25 para 1, é considerada uma candidata improvável — embora HBO Max pudesse fortalecer o Apple TV+, a empresa raramente faz aquisições desse porte.
E se houver uma fusão?
Há ainda a possibilidade de combinações entre as candidatas. Uma joint venture entre Comcast e Netflix, por exemplo, poderia dividir os ativos, com uma focando no streaming e outra no setor televisivo.
Outra hipótese seria uma parceria entre Sony e fundos de investimento, reduzindo riscos e agradando aos órgãos reguladores.
Seja uma venda total ou uma divisão estratégica, uma coisa é certa: a corrida pela Warner Bros. Discovery está apenas começando — e pode mudar o equilíbrio de poder na indústria global do entretenimento.
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