Rabbit R1 é desmascarado e vira motivo de chacota no universo tecnológico

Giovanna Camiotto

Rabbit R1 é desmascarado e vira motivo de chacota no universo tecnológico

O dispositivo Rabbit R1 foi lançado em janeiro com a promessa de revolucionar o mercado de inteligência artificial. Após o lançamento, 100 mil trouxas entusiastas encomendaram o “dispositivo do futuro”, pagando US$ 199.

Praticamente um imenso golpe de marketing, o Rabbit R1 já ganhou a algunha de “o produto mais mentiroso do ano”.

A promessa do dispostivo era executar quase todas as funções básicas de um smartphone, além de fazer a leitura de objetos por meio de uma câmera e ter compatibilidade com aplicativos essenciais como Uber e Spotify – funções que ele não consegue executar.

O produto não funciona da forma como se esperava e testes mostram uma confusão na identificação de objetos e alimentos.

Usuários compartilharam nas redes sociais que o Rabbit R1 não reconhece nem mesmo comandos simples, como ajuste rápido de volume.

Quem entende do assunto conseguiu descobrir que o aparelho utiliza um sistema Android normal, como o de qualquer outro smartphone.

Um desenvolvedor conseguiu rodar o app em um smartphone para provar que não há diferença alguma no hardware, algo que reacendeu discussões sobre a existência do dispositivo “inovador”.

Rabbit R1

O Rabbit R1, um novo dispositivo de bolso com inteligência artificial, teve seu primeiro lote esgotado em apenas um dia após ter sido lançado.

No X, a startup Rabbit informou que vendeu todas as 10 mil unidades do gadget apresentado na CES 2024.

O dispositivo roda um software próprio e funciona como uma espécie de controlador de aplicativos, que também envia mensagens, controla música no Spotify, pede Uber e até tira fotos sem precisar utilizar o celular – de maneira parecida com a Alexa.

O aparelho com tela sensível ao toque custa apenas US$ 199 (cerca de R$ 970).

Além da câmera giratória e botão de rolagem, o R1 possui um processador MediaTek de 2,3 GHz, 4 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento. A startup ainda promete que a bateria dura “um dia todo”.

Jesse Lyu, CEO e fundador da startup, afirma que o Rabbit R1 funciona como aliado e não um substituto do celular. Mesmo assim, ele é capaz de fazer chamadas e possui até entrada para chip SIM.

VEJA MAIS inteligência artificial Rabbit R1
COMPARTILHE Facebook Twitter Instagram

Leia Também


Mais Lidas

ASSINE A NEWSLETTER

Aproveite para ter acesso ao conteúdo da revista e muito mais.

ASSINAR AGORA