Rainha Charlotte: qual é a doença que acomete o rei George III?

Giovanna Camiotto

Rainha Charlotte: qual é a doença que acomete o rei George III?

Após ser introduzido em Bridgerton, a história do rei George III finalmente começou a ser narrada na trama de Rainha Charlotte. A série derivada estreou na última quinta-feira (4), na Netflix.

Até pouco antes, o ex-rei do Reino Unido apareceu em surtos aleatórios, o que deixou que ele é um protegido da rainha Charlotte, ainda mais quando o personagem é “guardado” pelos guardas enquanto tagarela de forma incoerente.

Contudo, o spin-off mergulha nas circunstâncias do monarca e revela mais afundo sua doença mental, que nunca obteve um diagnóstico oficial. Vale lembrar que, na época, a medicina não era tão desenvolvida.

Então era real?

Dita como “loucura”, os documentos da família real confirmam as condições psiquiátricas do rei George III. Segundo o site oficial, o falecido monarca enfrentou surtos entre 1788 e 1789, mas também teve crises em 1801.

Certamente pudemos detectar uma quantidade razoável de arsênico que estava claramente incorporada no cabelo. Em outras palavras, o rei havia digerido arsênico. Isso provavelmente foi devido à medicação que ele recebeu [para controlar as crises]”, explicou o pesquisador Martin Warren.

Apesar do campo da medicina ter sido escasso, vários especialistas modernos reduziram os sintomas do rei a diagnósticos potenciais, como transtorno maníaco-depressivo ou um transtorno mental causado pelo estresse.

No entanto, Warren lembrou que existe uma teoria, criada por Ida McAlpine e Richard Hunter, que acusa o diagnóstico de porfiria variegada, um distúrbio metabólico genético raro. “Parecia que ele estava sofrendo de algum tipo de dor abdominal”, observou.

De acordo com a Clínica Mayo, os sintomas do distúrbio incluem sintomas de pele, dor abdominal, constipação, dor nas extremidades, fraqueza, ansiedade, inquietação e convulsões.

É quando começa a surgir aparentes surtos de loucura, onde as pessoas meio que se afastam de um nível de realidade. E isso pode dar origem a coisas como insônia. As pessoas podem começar a falar, ficar incoerentes, podem começar a balbuciar”.

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Sobre Bridgerton

Bridgerton é uma série baseada nos livros de romance de Julia Quinn e se tornou um fenômeno de sucesso sem precedentes na Netflix.

Em janeiro, a trama bateu cerca de 82 milhões de lares e se consolidou como o maior hit da história do serviço de streaming.

Além disso, essa é a primeira série a surgir de um acordo geral entre Shonda Rhimes e a Netflix, que prevê um total de 12 projetos inéditos.

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Rainha Charlotte é da Netflix

Quando falamos de serviços de streaming, não há como não se lembrar da Netflix, uma das principais referências nesse mercado. A empresa foi criada em 1997 por Reed Hastings e Marc Randolph e, inicialmente, trabalhava com o aluguel de DVDs por correio para seus clientes.

Apenas em 2010 que a companhia decidiu expandir seus negócios e passou a investir em serviço de streaming. Neste mesmo ano, começou a expansão internacional, com o lançamento da plataforma no Canadá e, em seguida, na América Latina e Caribe.

A partir de 2012, a Netflix começou a produzir conteúdo original, com a estreia da série Lilyhammer. Desde então, uma infinidade de filmes, séries, animações e documentários próprios foram lançados, incluindo produções brasileiras. O documentário em curta-metragem Capacetes Brancos chegou a vencer o Oscar recentemente.

Atualmente, a Netflix está presente em quase todos os países do mundo e possui em torno de 190 milhões de assinantes. No Brasil, a assinatura custa entre R$ 21,90 (plano básico) e R$ 45,90 (plano premium, que dá direito a quatro telas simultâneas e ultra HD).

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