As primeiras críticas para Alien: Covenant de Ridley Scott estão chegando e a boa notícia para a Fox é que elas tem sido bem bem positivas, ainda que provavelmente o filme não consiga alcançar o mesmo sucesso dos clássicos da franquia.
Prometheus, lançado em 2012, foi bastante polarizante entre os fãs e os críticos. Por isto, esta sequência direta de Scott é considerada como sendo um elo extremamente importante para que o diretor possa trazer os filmes de volta, alcançando o sucesso das duas primeiras obras. O consenso parece ser o de que este filme pode determinar o futuro da franquia.
As análises coletadas pelos sites agregadores parecem mostrar que o novo Alien é um filme sólido, ainda que não seja necessariamente espetacular. A pontuação atual no site Rotten Tomatoes está em 75%, enquanto no Metacritic o valor está um pouco mais baixo, chegando aos 65%. É um valor respeitável, ainda que não possa ser interpretado como um sucesso absoluto.
Todd McCarthy, do THR, fez grandes elogios para Conevant, descrevendo o filme como sendo capaz de prender a atenção do espectador. McCarthy acredita que Covenant pode ser capaz de renovar a série, sendo “a entrada mais gratificante na franquia de seis filmes e contando”.
Kevin P. Sullivan, do Entertainment Weekly, saudou a decisão de Scott de deixar para trás as questões existenciais e a filosofia que afastaram as pessoas de Prometheus e devolver o horror característico do diretor. Sullivan afirmou que “como O Despertar da Força fez com Star Wars, Covenant recria o que sentíamos ao ver Alien”.
Peter Bradshaw, do The Guardian, também deu um comentário positivo ao Covenant, descrevendo o filme como uma compilação bem-feita de grandes sucessos de filmes anteriores, mas sentindo que o efeito geral era “muito familiar”. Haleigh Foutch, do Collider, gostou do filme, mas ainda sente que Covenant “não será o seu filme Alien favorito, mas provavelmente vai fazer você querer vê-lo novamente”.
Dos comentários negativos, David Crow, do Den of Geek, foi talvez o mais pessimista, descrevendo o filme como belo, mas sendo uma versão “aborrecida e recauchutada” do original de 1979. “Em vez de olhar para o futuro da franquia, está irremediavelmente preso em seu passado, retrabalhando antigas tensões com alguns novos saltos e jorradas de sangue”, escreveu.
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