O cerne da questão, agora, está nas “fotografias digitalmente aprimoradas“ incluídas na versão digital do filme, que expõem com alta definição os corpos nus dos atores, uma situação que eles argumentam não estar em conformidade com o acordo inicial.
O processo enfatiza que, na obra original, as “áreas íntimas” dos atores foram “indiscutivelmente obscurecidas pela resolução extremamente baixa”, o que não se mantém com a nova tecnologia de exibição.
A inclusão destas imagens na versão digital desafia, segundo os atores, o compromisso assumido por Zeffirelli, levando-os a questionar a violação deste acordo.
Eles defendem que haviam consentido com a presença das fotos originais na obra, pois não acreditavam que a exibição ultrapassasse os limites do comprometimento do diretor a ponto de configurar uma quebra desse acordo.
Esta disputa legal traz à tona questões importantes sobre direitos autorais, consentimento e a maneira como obras antigas são adaptadas para o consumo moderno.
O resultado deste caso poderá influenciar não apenas o legado de Romeu e Julieta, mas também estabelecer precedentes para futuras controvérsias similares no mundo do entretenimento.
Confira o trailer do clássico Romeu e Julieta:
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