O cineasta Mike Flanagan ofereceu uma nova atualização sobre o desenvolvimento da adaptação televisiva de A Torre Negra, obra clássica de Stephen King. O projeto, anunciado em 2022, segue em andamento, mas ainda deve demorar para chegar ao público.
Durante um painel no Motor City Comic Con, ao lado dos jornalistas Joe Deckelmeier e Grant Hermanns (ScreenRant), Flanagan comentou que o trabalho avança de maneira constante. Segundo ele, o próprio Stephen King costuma perguntar com frequência sobre o status da produção, demonstrando interesse direto no andamento da série.
O diretor destacou que está satisfeito com os roteiros já escritos, mas reforçou que a série ainda enfrenta entraves. “Vai levar um longo tempo”, disse Flanagan. Ele explicou que parte dessa demora vem da necessidade de garantir direitos específicos para personagens essenciais da saga.
Flanagan também confirmou que a adaptação começará exatamente pelo início do primeiro livro, enfatizando sua conexão com a icônica abertura que apresenta um personagem perseguido em uma paisagem desolada. O cineasta reafirmou que a narrativa seguirá fiel aos elementos fundamentais da obra original.
A notícia reacende o interesse dos fãs após a tentativa anterior de adaptação, lançada no cinema em 2017 como A Torre Negra, com Idris Elba e Matthew McConaughey. Apesar de arrecadar US$ 113,2 milhões em bilheteria, o filme enfrentou críticas negativas e teve sua continuação cancelada.
Enquanto desenvolve A Torre Negra, Flanagan também está à frente de uma nova adaptação de Carrie, a Estranha, também baseado em obra de Stephen King e planejada como série do Prime Video. O elenco reúne atores que já trabalharam com o diretor e novos talentos, incluindo Siena Agudong, Amber Midthunder, Josie Totah, Matthew Lillard e Samantha Sloyan, com Summer H. Howell no papel principal.
Uma saga complexa e difícil de adaptar
Publicada pela primeira vez em 1982, A Torre Negra acompanha Roland Deschain, o último pistoleiro, em sua perseguição ao enigmático Homem de Preto. A narrativa mistura faroeste, fantasia, ficção científica e terror ao longo de oito livros — combinação que, historicamente, tem representado desafios para adaptações em outras mídias.
Com o projeto agora sob os cuidados de Flanagan, a produção avança, ainda que a passos lentos, alimentando expectativas entre leitores e espectadores.
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