Roteiristas de Ultimato explicam o processo de escolha sobre quem morreria

José Elias Mendes

Roteiristas de Ultimato explicam o processo de escolha sobre quem morreria

Christopher Markus e Stepgen McFeely, roteiristas dos dois últimos filmes dos Vingadores, Guerra Infinita e Ultimato, bateram um papo recente com o jornal ‘New York Times’. Eles explicaram como decidiram construir um esquema de quem morreria e quem sobreviveria tendo o Homem de Ferro e o Capitão América como centro da situação.
“Nós sabíamos que queríamos ver o Capitão e Tony lidando com as consequências [da Dizimação], para que vocês pudessem vê-los sofrerem de verdade, sinceramente”, contou Markus.
“Por isso o Capitão e Natasha quase não aparecem no primeiro filme. Sabíamos que eles teriam muita história no segundo filme e tinham outras pessoas que teriam muito mais história no primeiro filme, como os Guardiões [da Galáxia]”, completou.
O Thor “estranhamente é o único que ganhou a mesma quantidade de história nos dois filmes”, adicionou McFeely. “Pra um cara que as pessoas pensavam que era entediante, ele se tornou bastante útil”, disse Markus.
As duas vítimas dos Vingadores já estavam decididas desde o princípio – a Viúva Negra recebeu uma morte imutável em Vormir, para liberar a Joia da Alma, usada mais tarde pelo Homem de Ferro para aniquilar Thanos, fatalmente morrendo como consequência.
“Quando estávamos trabalhando em Guerra Infinita e Ultimato ao mesmo tempo, a primeira coisa que fizemos foi decidir o final de Ultimato. Por que queríamos saber aonde estávamos indo”, disse anteriormente o diretor Joe Russo.
“É muito difícil contar uma história se você não sabe aonda está indo. Então nós tivemos um processo muito específico com os roteiristas, onde gastamos meses em uma sala apenas falando sobre três páginas de esboço. Literalmente, a primeira página é o primeiro ato, a segunda é o segundo ato e a terceira é o terceiro ato. Por que você precisa saber em um controlado documento como aquele, ‘Aqui é onde começamos, aqui é o que acontece no meio, aqui é onde acaba’. Se você sabe isso, é bem mais fácil escrever um roteiro”, completou.

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